sexta-feira, 27 de março de 2009

Governo aumenta limite de financiamento para imóveis

Imóveis com valor até R$ 500 mil poderão ser financiados por meio do FGTS O Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu aumentar de R$ 350 mil para R$ 500 mil o valor máximo do financiamento habitacional com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), para atender a classe média. Em outra medida aprovada ontem, o CMN criou mecanismos que garantem aos pequenos e médios bancos as aplicações em certificados de depósitos bancários (CDBs), o que tende a facilitar a captação de recursos por essas instituições.Os aplicadores serão amparados pelo Fundo Garantidor de Crédito, em até R$ 5 bilhões por banco. As informações foram anunciadas pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, após reunião do conselho. O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, afirmou que, embora a medida tenha o objetivo de ajudar médios e pequenos bancos, as grandes instituições também podem aderir, desde que o limite de R$ 5 bilhões seja respeitado.O ministro Mantega disse que as novas medidas podem injetar na economia mais R$ 40 bilhões em crédito. O valor potencial da medida, no entanto, pode chegar a R$ 174 bilhões, segundo cálculos de Henrique Meirelles. ‘‘Se todos os bancos se enquadrarem - pequenos, médios e grandes - são cerca de R$ 170 bilhões. O que se espera dos bancos é que, adiram ao programa e, de fato, emitam os Certificados de Depósito Bancários, com garantias especiais. Com isso, deve ser algo como R$ 40 bilhões ou R$ 50 bilhões’’, disse Meirelles.

Quais as prinipais obrigações que surgem com o registro profissional?

Ao efetuar o registro, e conseqüentemente se tornar um Administrador, o profissional está obrigado a obedecer ao Código de Ética Profissional do Administrador, que impõe normas e condutas voltadas à preservação da imagem profissional e a defesa da sociedade.
Todo Administrador é obrigado ao pagamento da anuidade, independe de estar exercendo ou não a profissão, já que essa obrigação decorre de estar inscrito e, portanto, habilitado para a atuação profissional. Quem não está atuando pode solicitar uma licença ou cancelamento do registro, o que suspende de forma temporária ou definitiva as anuidades. O inadimplemento da anuidade provoca a inscrição em dívida ativa e a respectiva cobrança em processo de execução fiscal.
Cabe ao Administrador manter atualizados os seus dados cadastrais junto ao CRA, especialmente os que dizem respeito ao seu endereço para correspondência. Com endereço desatualizado o Administrador poderá não receber os informativos e as correspondências de seu interesse. Poderá ocorrer também o não recebimento da guia para o pagamento da anuidade, acarretando o acúmulo de débitos e cobranças indesejáveis.
Os Administradores também tem a obrigação de eleger os seus representantes, devendo exercer o seu direito de voto nas eleições organizadas pelo CRA, escolhendo, de forma secreta, os conselheiros regionais e federais. As regras para a composição de chapas, bem como as formas de votação, são amplamente divulgadas pelo CRA nos períodos que antecedem as eleições.

quinta-feira, 26 de março de 2009



China quer substituir a moeda americana




O governo chinês defendeu nesta terça-feira a instauração de uma nova moeda que substitua o dólar na reserva internacional, sistema controlado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). O governador do Banco Central chinês, Zhou Xiaochuan (na foto), declarou que a idéia de criar um novo sistema econômico mundial não permitiria que um grupo de países interferisse na economia dos outros. O tema será discutido na reunião do G20, no próximo dia 2 de abril, em Londres (Inglaterra).



Fonte: Veja. com Texto disponível na Internet via WWW. URL: http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/china-quer-substituir-moeda-americana-430439.shtml 24 de março de 2009


Obama rejeita proposta da China para substituir dólar


O Presidente dos EUA, Barack Obama, opõe-se à criação de uma nova moeda de reserva internacional em substituição do dólar, sugerida ontem pela China."Não acredito que haja necessidade de criar uma divisa mundial", afirmou Barack Obama, citado pela Bloomberg, sustentando que "a integridade do sistema financeiro norte-americano continua extremamente forte".O Governador do banco central chinês, Zhou Xiaochuan, apelou esta semana à criação de uma moeda de reserva supra-soberana, que substitua o dólar, pois considera que a crise evidenciou as deficiências do actual sistema monetário internacional.O presidente dos Estados Unidos rejeita a proposta com base na confiança que continua a ser depositada no dólar e na economia norte-americana a nível mundial."O dólar está extraordinariamente forte neste momento", frisou Barack Obama, uma vez que os investidores estão confiantes na capacidade da economia norte-americana para liderar uma recuperação económica mundial.


Fonte: BARRETO, Cristina. Económico. Texto disponível na Internet via WWW. URL:http://economico.sapo.pt/noticias/obama-rejeita-proposta-da-china-para-substituir-dolar_6614.html 25 de março de 2009



Acadêmica: Bruna Pellegrini

quarta-feira, 25 de março de 2009

A inflação avança em BH, SP e Brasilia na 3º previa do mês, nota FGV

Em Belo Horizonte, o IPC-S passou de 0,61% para 9,72% e em São Paulo, o indicador pulou de 0,44% para 0,67% entre uma semana e outra.

Belo Horizonte, São Paulo e Brasília verificaram na terceira apuração de março inflação mais acentuada, conforme levantamento da Fundação Getulio Vargas (FGV) apresentado nesta terça-feira (24/03). Na capital mineira, por exemplo, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) passou de 0,61% de alta na segunda pesquisa do mês para 0,72% na medição seguinte.
Em São Paulo, o indicador aumentou 0,67% na terceira leitura de março, seguindo elevação de 0,44% na prévia anterior. Em Brasília, a inflação ficou em 0,20%, após marcar 0,02% no estudo antecedente.

Nas quatro outras capitais analisadas pela FGV, houve desaceleração no ritmo de avanço do IPC-S. Foi o caso de Porto Alegre, onde o índice saiu de 0,84% para 0,75% entre a segunda e terceira pesquisa de março. Em Recife, o IPC-S aumentou 0,45% depois de acréscimo de 0,05%. O mesmo movimento foi observado em Salvador (0,31% para 0,25%) e no Rio de Janeiro (0,06% para 0,03%)

No dia 23 de março, a FGV mostrou que o IPC-S geral subiu 0,46% na terceira previa deste mês, acompanhando elevação de 0,37% na medição anterior.

Academica: Franciele Sachet
Fonte: Revista Época-Economia/ Indicadores-20/03/2009

A mágica da classe média


Eu passei o ano passado fora do Brasil, morando na Califórnia. Quando voltei, fiquei abismado com o tanto que o país mudou. Parecia para mim meio mágica, meio inexplicável. De uma hora para outra, dezenas de milhões de pessoas saíram da pobreza e o Brasil, que desde sempre foi dividido entre ricos e pobres (lembra da história do "país mais desigual do mundo"?) de repente virou um país de classe média. Como é que isso foi acontecer? Finalmente encontrei uma resposta, lendo a revista inglesa The Economist da semana passada, que trouxe um excelente dossiê sobre as novas classes médias dos países emergentes.O que descobri é que esse "surto" de classe média não é mágico nem inexplicável. É pura estatística. E é comum na história. Algo parecido aconteceu no século 19 na Inglaterra e nos Estados Unidos. E de novo a partir dos anos 50 na Europa e América do Norte. E está acontecendo agora mesmo na China e na Índia. Em nenhum desses casos, o crescimento da classe média é lento e gradual. É sempre assim, de repente, de uma hora para outra, transformando a sociedade.O gráfico acima, que é típico desses casos, ajuda a entender por quê. Ele retrata a distribuição de renda da China em 1980, 1995 e 2008. A linha vertical vermelha representa o limite a partir do qual se ingressa na classe média. Como o gráfico tem essa forma de sino de cabeça para baixo, fundo no meio e baixinho nas bordas, é de se esperar que haja um aumento súbito nos números quando o meio do sino passa a linha vermelha. No caso deste gráfico, por exemplo, note como a classe média chinesa (pintada de azul claro), que era algo como zero em 1980, de repente domina a maior parte da população (a classe média chinesa passou de 15% para 62% entre 1990 e 2005).Graças a esse surto atual, a classe média pela primeira vez alcançou metade da população mundial. Isso é revolucionário – menos de 10% da população do mundo era classe média em 1900, e em 1980 era algo como um terço do mundo.Classe média consome. E é em grande parte por causa do consumo da classe média – especialmente nos Estados Unidos e na Europa – que o mundo está nesse apuro de aquecimento global e tal e coisa. Se você pegar essa multidão de bilhões de pessoas nos países emergentes que agora estão ingressando na classe média e der a eles padrões americanos de consumo, baubau. A vaca, que já está pastando no brejo, vai atolar de vez.Mas será que precisa ser assim? O dossiê da Economist menciona também o incrível potencial transformador da classe média. Justamente porque consome tanto, essas pessoas têm o poder de mudar a lógica de uma sociedade, usando seu dinheiro como incentivo. A história tem exemplos disso. O melhor deles é do século 19, quando ocorreu o primeiro grande surto de classe média do mundo e pela primeira vez países como Inglaterra e EUA tiveram algo que pode ser chamado de "classe média de massa". Esse movimento acabou pressionando quem mandava nesses países a criar uma sociedade mais justa, mais igualitária. Graças a ele, ganhamos a democracia moderna e consolidamos a idéia de direitos humanos. O que precisamos, agora, é que algo parecido ocorra. Que aproveitemos o impulso de consumo dessas novas classes médias para bancar a criação de uma sociedade sustentável. É nossa única chance.Paro aqui antes que meu post vire um livro, mas quero voltar a discutir na semana que vem a importância das novas classes médias dos países emergentes para a sustentabilidade do planeta. Como sempre, sinta-se muito bem vindo para dar ideias que me ajudem a abordar o assunto.

Por Denis Russo Burgierman
FONTE: http://veja.abril.com.br/blog/denis-russo/

Acadêmica: Veridiane Honaiser

terça-feira, 24 de março de 2009

BBC Brasil - 24/03/2009 06:48

Obama pede ação conjunta do G20 para estimular crescimento

Em artigo publicado em órgãos da imprensa internacional, presidente dos EUA apela por ação conjunta.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse em artigo publicado em órgãos da imprensa internacional nesta terça-feira que os países do G20 devem atuar de maneira conjunta para sair da crise global.
O artigo, intitulado "O Momento para Ação Global", é uma mensagem aos líderes dos países industrializados e emergentes que participarão no dia 2 de abril de reunião em Londres.
"Nossos esforços devem começar com uma ação rápida para estimular o crescimento", afirmou o presidente, na versão publicada no jornal argentino Clarín.
Obama disse que os Estados Unidos já promulgaram um pacote para estimular a criação de empregos e assentar as bases para o crescimento, que outros membros do G20 aprovaram estímulo fiscal e que "estes esforços devem ser robustos e sustentados até que se restabeleça a demanda".
"Na medida em que avançarmos, deveríamos assumir um compromisso coletivo para encorajar comércio aberto e investimentos, resistindo ao protecionismo que aprofundaria esta crise", disse o artigo.
Obama recomenda ainda o restabelecimento do crédito para empresas e consumidores, e defende ajuda aos países e às pessoas "que enfrentam maior risco", dizendo que esta é uma "obrigação moral, econômica e está ligada à segurança".
"Se dermos as costas para eles, o sofrimento causado por esta crise aumentará e nossa própria recuperação será retardada porque os mercados para nossos produtos diminuirão e serão perdidos mais empregos americanos."
"O G20 deveria prover recursos imediatamente para estabilizar os mercados emergentes, aumentar a capacidade de assistência do Fundo Monetário Internacional em emergências e ajudar os bancos regionais de desenvolvimento a acelerarem o crédito."
O presidente americano afirmou ainda saber que os Estados Unidos têm uma parcela de responsabilidade pela crise e que o país está disposto a liderar o caminho para a recuperação.
"Aprendemos de uma vez por todas que o sucesso da economia americana está inextricavelmente unido à economia global", afirmou Obama no artigo, também publicado no jornal alemão Die Welt

Academica: Paula Regina Kubiaki

segunda-feira, 23 de março de 2009

Mercado já prevê crescimento econômico zero para o Brasil neste ano

Antes, economistas previam que economia cresceria 0,6% em 2009.
Expectativa para inflação cai e fica abaixo da meta central de 4,5%.

O mercado financeiro voltou a baixar, na última semana, a previsão de crescimento econômico da economia brasileira e passou a estimar um Produto Interno Bruto (PIB) de 0,01%, segundo o relatório de mercado, também conhecido como Focus, que foi divulgado nesta segunda-feira (23) pelo Banco Central. Na semana retrasada, a previsão já havia recuado de 1,20% para 0,59% de crescimento. Para 2010, a expectativa do mercado para o crescimento do PIB permaneceu estável em 3,50%.

Durante a maior parte do ano passado, a projeção do mercado financeiro para o crescimento do PIB de 2009 ficou em 3,50%. A projeção oficial do governo para o crescimento deste ano já esteve em 5% na Lei de Diretrizes Orçamentárias. Entretanto, foi revisada por quatro vezes e, neste momento, já está em 2%. O Banco Central estima, até o momento, em 3,20% o crescimento da economia, mas deve revisar este número ainda neste mês, por meio do relatório de inflação.
A estimativa do mercado financeiro para a produção industrial, por sua vez, continua negativa. Na semana retrasada, o mercado previa uma queda de 1,59%.

Academico : Klisman Zuanazzi

quarta-feira, 18 de março de 2009

Presidente da AIG diz que pediu para executivos devolverem metade dos bônus

O presidente da seguradora americana AIG, Edward Liddy, disse nesta quarta-feira (18) ao Congresso que havia solicitou aos executivos que se beneficiaram de dos bônus de US$ 165 milhões pagos pela empresa que façam "o correto" e devolvam a metade do dinheiro recebido.

"Especificamente, pedi para aqueles que receberam pagamentos superiores a US$ 100 mil devolverem pelo menos metade do dinheiro", afirmou.
O principal líder da AIG está prestando depoimento nesta no Congresso dos Estados Unidos, ante parlamentares que se dizem indignados pelo escândalo dos bônus pagos aos executivos da empresa, recentemente resgatada da falência mediante empréstimos de US$ 180 bilhões de dinheiro público.

Mais cedo, Liddy, havia dito que não tinha outra opção legal a não ser pagar os "bônus desagradáveis", mas disse que está aprendendo com seus erros.
"Foram cometidos erros na AIG numa escala que poucos podiam ter imaginado que seria possível", afirmou.
O presidente executivo designado pelo governo afirmou que sua nova equipe de direção está trabalhando duro para reestruturar a AIG a fim de reembolsar aos contribuintes americanos os US$ 180 bilhões emprestados.
"Para poder fazer isso, devemos continuar cuidando de nosso negócio como um negócio", afirmou.
"Como consequência disso, e como consequência de algumas obrigações legais, a AIG realizou recentemente uma série de pagamentos compensatórios, alguns dos quais considero desagradáveis", acrescentou.


Acadêmica: Daiane A. da Silva

Fonte: G1 O portal de notícias Globo

terça-feira, 17 de março de 2009

FAZENDA

O Brasil atingiu no fim do mês passado o marco de mais de 100 milhões de Notas Fiscais eletrônicas (NF-e) autorizadas, o que corresponde a um valor de quase R$ 2 trilhões, de acordo com os dados do Ministério da Fazenda. Em Santa Catarina, de acordo com o coordenador da NF-e da Secretaria da Fazenda, Marcilino Figueiredo, os números chegam a 4,5 milhões de NF-e emitidas, no valor de aproximadamente R$ 45 bilhões. "São cerca de mil estabelecimentos atualmente emitindo NF-e no estado, nos 13 setores que já estão na obrigatoriedade". Em Abril, 25 novos setores passam a ser obrigados a emitir a nota eletrônica. O trabalho que possibilita números tão significativos para o País e os Estados tem participação direta dos Secretários de Fazenda dos Estados, Receita Federal do Brasil, Suframa, Empresas de TI e contribuintes. Trimestralmente, técnicos de todos os estados se reúnem no Encontro Nacional de Coordenadores e Administradores Tributários (Encat) para aprofundar as discuções e ampliar as realizações na área.

Fonte:Diário do Iguaçu
Cristhian J.B. De Carli

domingo, 15 de março de 2009

Humor do empresário é pior desde 99; e o do consumidor melhora

SÃO PAULO (Reuters) - A confiança do consumidor brasileiro melhorou no início de 2009, mas o humor do empresário trilhou caminho oposto, mostraram pesquisas divulgadas nesta terça-feira.
O índice de confiança do consumidor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) registrou alta de 3 por cento entre dezembro e janeiro, atingindo o patamar de 100,3 pontos. Ainda assim, a FGV ressaltou que o dado está baixo em termos históricos.
O índice de confiança do empresário industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI) caiu 5,1 pontos em janeiro, para 47,4 pontos --o nível mais baixo desde janeiro de 1999.
A CNI informou que a perda de confiança é mais intensa entre as empresas de maior porte.
"A pesquisa revela ainda que a falta de confiança afetará negativamente o nível de investimento e a demanda das indústrias por insumos e matérias-primas", acrescentou a CNI.
"Com isso, espera-se a manutenção da tendência de desaceleração do ritmo da atividade industrial, bem como da economia brasileira como um todo."
Além da indústria extrativa, 22 dos 27 setores da indústria de transformação pesquisados registraram queda na confiança na comparação com outubro de 2008. Entre os setores com menor confiança destacam-se Veículos automotores e Papel e celulose.
O índice de expectativas do empresário manteve-se praticamente estável frente ao registrado em outubro, em 53,1.
SAZONALIDADE
No caso dos consumidores, o quesito que mede o grau de otimismo em relação à situação econômica local nos próximos seis meses --que havia registrado o pior resultado da série histórica em dezembro de 2008-- teve uma leve melhora.
Entre os consultados pela FGV, a parcela dos que disseram esperar melhora da situação econômica ao longo dos próximos seis meses subiu de 18,3 por cento para 22,5 por cento.
"O índice (de confiança) piorou muito no primeiro momento e foi à lona no último trimestre. Alguns consumidores acham que não pode piorar muito", disse o coordenador da pesquisa, Aloisio Campelo, acrescentando que sempre há melhora do índice no começo de ano.
"A sazonalidade dá um impulso forte nesta época do ano. É a filosofia 'ano novo vida nova'."
Ele lembrou que os dados internos da FGV apontam que o indicador de confiança dessazonalizado ficou estável de dezembro para janeiro. "Pode ser que em fevereiro haja um impacto para baixo, pois é mês de IPVA e mensalidades escolares."
A sondagem foi realizada com uma amostra de mais de 2 mil domicílios em sete das principais capitais do país. Os dados foram coletados entre os dias 2 e 22 de janeiro.
A pesquisa da CNI foi feita com 1.407 empresas, entre 5 e 26 de janeiro.
(Por Renato Andrade e Daniela Machado, reportagem adicional de Rodrigo Viga Gaier no Rio de Janeiro)

Lucro das empresas brasileiras cai 50% no 4º tri de 2008

São Paulo - A crise global reduziu à metade o lucro líquido das empresas de capital aberto no quarto trimestre de 2008, quando comparado com o de igual período de 2007. A conclusão é de um levantamento da empresa de informações financeiras Economática, com base nos balanços de 85 companhias não financeiras negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). A queda no lucro é atribuída ao impacto do aumento de 363% nas despesas financeiras líquidas das empresas. "A valorização do dólar ante o real deu uma paulada nas finanças dessas empresas", disse Fernando Exel, presidente da Economática. No último trimestre de 2008, o dólar subiu 22%.
Boa parte das empresas de capital aberto estava endividada em moeda estrangeira, e a alta súbita do dólar, já no terceiro trimestre, fez sua dívida em reais ficar muitomaior. Além disso, muitas delas são exportadoras e costumavam especular com derivativos, apostando na manutenção da valorização do real. Como a moeda brasileira se desvalorizou, elas perderam dinheiro com apostas em derivativos "tóxicos".
A despesa financeira líquida das 85 companhias analisadas somou R$ 9,132 bilhões, ante R$ 1,972 bilhão no último trimestre de 2007. "Elas começaram o ano com uma dívida financeira bruta de R$ 124,457 bilhões que cresceu para R$ 187,780 bilhões no fim de dezembro", diz Exel. A alta foi de 50,9%, sem a inflação do período. O avanço da despesa financeira corroeu o lucro líquido das empresas, que desabou de R$ 8,701 bilhões, no quarto trimestre de 2007, para R$ 4,294 bilhões no último trimestre do ano passado - queda nominal de 50,6%.
Apesar das turbulências provocadas pela crise de crédito, a receita líquida das empresas teve crescimento médio nominal de 17,3%. Os analistas dizem que esse resultado se deve a uma continuidade da situação favorável no mercado doméstico que existia até o terceiro trimestre. O pior da crise, explicam, aconteceu em dezembro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sábado, 14 de março de 2009

"Em 500 anos de história, nunca tivemos equipes de administradores elaborando programas de governo"

Em VEJA de 21 de março de 2007, usei a expressão "administradores de esquerda", que intrigou muita gente. Principalmente aqueles que pensam só existir administradores de direita. Achar que só existem administradores de direita no mundo é um preconceito e um insulto aos 2 milhões de administradores deste país. Para começar, administração é uma ciência neutra, como a engenharia e a medicina. O que não impede que haja administradores de direita, de esquerda e de centro-esquerda, como de fato acontece. Em segundo lugar, há tempos existe no Brasil a carreira de administração pública, que de direita não tem nada.
De fato, administradores de direita são encontrados em empresas controladas por empresários de direita. Mas a maioria dos administradores é de centro e centro-esquerda, embora nem todos se definam assim. São aqueles que administram empresas "sem dono", são aqueles que administram empresas de capital aberto e democrático, são os administradores socialmente responsáveis, que estão crescendo em número e poder. Foram eles que lutaram pela pulverização do capital, enfraquecendo assim o controlador capitalista, que foi a primeira ação da esquerda de fato vitoriosa. Foram os primeiros a criar fundos de aposentadoria para trabalhadores, que hoje controlam 40% do capital americano. Foram os primeiros a criar planos de saúde aos trabalhadores. Foram os precursores do movimento de responsabilidade social das empresas brasileiras.
Ilustração Atômica Studio
No 3° Congresso Internacional de Responsabilidade Social de 1998, havia somente três administradores representando o Brasil. Este seu colunista, o administrador Oded Grajew, criador do Instituto Ethos de Responsabilidade Social, e Henrique Meirelles, mais um desses administradores (do Coppead, Instituto de Pesquisa e Pós-Graduação em Administração de Empresas da Universidade Federal do Rio de Janeiro) injustamente tachados de ser de direita. Se Meirelles fosse de direita, não aceitaria um cargo no governo do PT, muito menos seria precursor de um movimento de humanização das empresas como esse.
Um dos grandes erros da Revolução Socialista de 1917 foi que ela eliminou, destituiu e expulsou todos os administradores da União Soviética. Dizimaram o segundo escalão da nação. Machiavel recomendava eliminar somente o primeiro escalão. "Em meados de abril de 1918 os administradores haviam sido totalmente eliminados", orgulha-se um historiador da revolução de 1917, já que eles eram considerados lacaios do capitalismo. Acabaram também com todos os gerentes, supervisores, chefes de seção, bem como contadores e auditores, considerados "espiões" do capitalismo. O restante fugiu a tempo.
Incentivaram a autogestão, o que supõe que administradores não acrescentam valor algum à sociedade. Destruíram os sistemas de avaliação de desempenho, e a produção despencou logo em seguida. Foi esse erro que deu início à desorganização e à corrupção que ainda persiste na Rússia. O erro foi esquecer que o socialismo precisa ser tão bem administrado quanto o capitalismo, algo que muitos intelectuais brasileiros também esqueceram. Muitos nem sequer conhecem um único administrador.
Nos Estados Unidos, a esquerda americana encabeçada por Harvard fazia justamente o contrário. Criava uma escola de administração em 1908 para formar e apoiar o "administrador socialmente responsável". Incentivaram e deram prestígio àqueles que fariam a oposição ao empresariado capitalista da época.
Infelizmente, o Brasil seguiu a linha da esquerda soviética e não a da esquerda americana. Nossos intelectuais, em vez de apoiar, demonizam o administrador nos seus textos, na mídia, nas novelas, retratando-os como fordistas, desumanos e "lacaios do capitalismo".
Movimentos sociais que alijam administradores do seu seio estão fadados ao fracasso. Por incrível que pareça, nunca tivemos equipes de administradores elaborando programas de governo, em 500 anos de história. A esquerda raramente coloca administradores de esquerda e centro-esquerda para ser ministros, para administrar este país. Algo que a esquerda brasileira, a mais moderna pelo menos, deveria seriamente repensar.



Stephen Kanitz

fonte: VEJA/ edição 03 de dezembro 2008
Academica: Lais Oliveira

sexta-feira, 13 de março de 2009

Administrador, NÃO FUJA DA RAIA

Falar em público não é a tarefa mais fácil do mundo. Suadouro, mãos frias, palpitações, taquicardia...fácil mesmo é travar, gaguejar e dar vexame. Para evitar situações constrangedoras, o professor Izidoro Blikstein, responde à algumas dúvidas e dá dicas para encarar de frente e sem tremedeiras qualquer platéia.

1. Basta saber se comunicar para falar bem em público?
Para falar bem em público, é preciso saber comunicar-se, isto é, é necessário conhecer os pontos de honra da comunicação (ficha mental, persuasão, fala, expressão corporal, recursos audiovisuais, estilo e domínio de ouvinte, cenário). Mas é preciso algo mais: conhecimento do repertório do público-alvo, planejamento e ensaio. Essas três condições são fundamentais para poder falar bem em público.

2. Como aprimorar a comunicação? O que podemos fazer?
A comunicação exige uma prática constante e ela será tanto mais eficaz se o comunicador for filmado e avaliado por um especialista em media training. A possibilidade de rever o próprio desempenho no vídeo conduz o comunicador a um auto-conhecimento e a uma auto-crítica que o preparam para o desafio de falar em público.

3. Falar em público envolve um certo grau de improviso e criatividade. Mas e quem não é criativo ou não consegue improvisar? Essa pessoa sempre terá problemas para falar para uma sala cheia ou uma multidão?
Vale lembrar que o improviso é o grande pecado mortal da comunicação. A comunicação eficaz exige sempre planejamento e ensaio. À essas condições deve-se somar a criatividade que nos ajuda a enfrentar situações difíceis e inesperadas. A criatividade está ao alcance de todos: é uma qualidade que depende do enriquecimento e aprimoramento de nosso repertório (leituras, cinema, teatro, artes, viagens etc.) e de nossa percepção. É claro que quem não lê, não pesquisa e não se interessa em perceber as pessoas, os cenários, as experiências e a realidade não será capaz de ser criativo e terá, evidentemente, dificuldades em comunicar-se.

4. O que fazer se alguém fizer uma pergunta cuja resposta eu não sei?
Primeiramente, o palestrante deve fazer um contorno estratégico, isto é, um comentário sobre a pergunta, usando sempre o nome da pessoa que perguntou. Esse contorno é importante, pois um palestrante deve manter-se sereno, não perder a pose e ganhar tempo para montar uma ficha mental, a fim de tentar responder à pergunta. Caso ele não saiba a resposta, nada melhor do que ser transparente e dizer: Não sei, vou pesquisar e lhe responderei oportunamente (por e-mail).

5. E se eu perceber que não estou agradando, que há pessoas bocejando...o que faço?
Nada melhor do que usar ganchos, estratégias para animar a platéia, que podem ser comentários, perguntas, dramatização, exemplos, casos, recursos audiovisuais (filmes), dinâmica de grupo.

Fonte: Você S/A online

Acadêmica: Jianine Gabriela Immich

quarta-feira, 11 de março de 2009

Barack Obama

O que você deve aprender com o estilo de comunicação de Barack Obama
A comunicação é a principal ferramenta dos líderes. Essa premissa voltou a ocupar os holofotes depois da posse do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, no último dia 20 de janeiro. Durante a campanha, ele entrou para a história com discursos marcantes, capazes de atrair e empolgar multidões. Eleito, continua inovando: o site da Casa Branca agora mantém um blog, o próprio presidente grava [videocasts] semanais, para explicar suas ações, e todos os seus principais projetos estão detalhados no portal. Obama adota em seus discursos um tom mobilizador e se fortalece como líder que se coloca ao lado e à disposição da audiência.
Aprenda com o mestre.Enviamos dois importantes discursos do presidente americano, Barack Obama, para o especialista em comunicação verbal Reinaldo Passadori, que destacou trechos fundamentais nos textos. Veja o que você pode aprender com eles:
Discurso da posse
Barack Obama: “Hoje, eu digo a vocês que os desafios que enfrentamos são reais. Eles são sérios e são muitos. Eles não serão encarados com facilidade ou num curto período de tempo. Mas, saibam disso, eles serão encarados. Neste dia, nos reunimos porque escolhemos a esperança no lugar do medo, a unidade de propósito em vez do conflito e da discórdia”.Reinaldo Passadori: “Com uma escolha de palavras sóbrias, Obama não pretende comover; ele adota um discurso objetivo, claro e justo”.Para você: Calibrar o discurso — encontrar as palavras certas para se conectar com a audiência e o tom ideal para o que se pretende transmitir — é um dos principais desafios de quem tem de falar em público. Pense antes em quem será seu interlocutor: o pessoal da fábrica, os diretores da sua empresa ou o grupo de acionistas da companhia. Seja simples e foque no que você sabe.
Discurso da vitória em Iowa
Obama: “Eles disseram que nossos objetivos estavam fora de alcance. Disseram que esse país estava dividido demais, desiludido demais para jamais se unir ao redor de um propósito comum. Mas, nesta noite — neste momento histórico —, vocês fizeram o que os céticos disseram que não poderíamos fazer”.RP: “A comunicação é a principal ferramenta dos líderes. Obama sabe disso e usa esse trecho do discurso para elevar o moral dos americanos em tempos de crise. Ele incita à postura proativa, flexível a mudanças, desafiadora e corajosa”.Para você: Liderar implica renovar a autoestima — a sua e a dos colegas. Em tempos de crise, reforçar esse aspecto no dia-a-dia com sua equipe é um tremendo diferencial, pois melhora a adesão do time, o compromisso com os objetivos e o trabalho conjunto.Obama: “Essa luta traz pouco sono, pouco dinheiro e muito sacrifício (…) Daqui a vários anos, quando tivermos realizado as mudanças em que acreditamos (…), vocês serão capazes de olhar para trás com orgulho e dizer que esse foi o momento em que tudo começou”.RP: “Obama personifica o líder da atualidade, que fala de igual para igual com sua audiência e nem por um instante se coloca alheio ou fora do processo de mudança que propõe”.Para você: Hoje, a figura do líder autoritário e invencível deu lugar a um herói mais humano, que também perde noites de sono e tem frustrações. Dividir suas angústias e expectativas com a equipe traz o time para o seu lado.Obama: “Chegou o momento de elegermos um presidente que será honesto sobre suas escolhas e os desafios que enfrentamos; que vai ouvir vocês e aprender com vocês, mesmo quando discordamos; que não vai falar apenas o que vocês gostariam de ouvir, mas o que vocês precisam saber”.RP: “Neste trecho, Obama deixa implícito que sabe orquestrar conflitos e diversidades para atingir os interesses coletivos. Ele chama para si a responsabilidade de colocar em prática aquilo que for necessário para conduzir a nação”.Para você: Comemorar bons resultados é fácil. Difícil mesmo é ser o portador de notícias desagradáveis, como cortes e demissões. Nessa hora, ir direto ao ponto é o mais correto. “Ao líder cabe o papel de inspirar, criar expectativas realizáveis e recompensar esforços”, diz Reinaldo.
O cérebro por trás dos discursosEm seu primeiro dia de trabalho como senador dos Estados Unidos, há quatro anos, Barack Obama entrevistou um jovem de 23 anos para a vaga de redator de seus discursos. Jon Favreau, formado pela pequena universidade Holy Cross, no estado de Massachusetts, havia participado da campanha do democrata John Kerry, em 2004, e desde a sua derrota estava desempregado. A entrevista foi rápida. Obama quis saber quais eram as motivações do jovem e sua teoria por trás dos discursos. Favre explicou que havia se impressionado com o discurso de Obama na convenção democrata em 2004, porque, como ele, também acreditava na força de uma história para mobilizar e fortalecer uma mensagem.
Hoje, ele é o encarregado oficial dos discursos do presidente Obama — ele próprio um ótimo escritor. Eles trocam e-mails, telefonemas e, quando possível, conversam pessoalmente sobre o conteúdo de determinado discurso. Para o da posse, por exemplo, Jon recebeu de Obama tópicos que de veriam ser abordados e passou dois meses trabalhando no texto, com sua pequena equipe de dois assessores, que o ajudou a pesquisar discursos anteriores, conversar com historiadores e cientistas políticos, lapidar as referências e definir o tom da fala de Obama. O primeiro rascunho foi enviado ao presidente e passou por cinco rodadas de correção. Obama costuma dizer que seu redator tem o poder de “ler a mente”. O que ele faz, na verdade, é estudar duro. Jon carrega a autobiografia de Obama, A Origem dos Meus Sonhos para todos os lugares que vai.
Fonte: Você S/A Online

domingo, 1 de março de 2009

Primeira postagem!

E para a primeira postagem, uma frase para que nós, futuros empreendedores, saibamos o que precisamos realmente levar em nossa bagagem para começarmos a grande escalada das nossas vidas...

" Ser um empreendedor é muito mais que ter vontade de chegar ao topo de uma montanha; é conhecer a montanha e o tamanho do desafio; planejar cada detalhe da subida, saber o que você precisa levar e que ferramentas utilizar; encontrar a melhor trilha, estar comprometido com o resultado, ser persistente, calcular os riscos, preparar-se fisicamente; acreditar na sua própria capacidade e começar a escalada."