quinta-feira, 30 de abril de 2009

ExxonMobil sente queda no preço do petróleo e lucra menos no trimestre

A empresa petrolífera registrou lucro líquido de US$ 4,55 bilhões entre janeiro e março. O resultado foi influenciado pela queda no preço do petróleo - o barril do produto está a menos de US$ 50 agora ante os US$ 147 registrados em julho do ano passado



SÃO PAULO - A ExxonMobil obteve nos três primeiros meses do ano lucro líquido 58% menor na comparação com um ano antes, de US$ 4,55 bilhões. O resultado foi influenciado pela queda no preço do petróleo - o barril do produto está a menos de US$ 50 agora ante os US$ 147 registrados em julho do ano passado.

"Apesar de mudanças dramáticas no ambiente econômico global, a ExxonMobil está mantendo seu foco de longo prazo e abordagem disciplinada para o investimento em bens de capital", declarou a empresa em nota.

A companhia avisou que distribuiu um total de US$ 9 bilhões aos acionistas por meio de dividendos e compras de ações para reduzir o número de papéis em circulação.

Academico: Flaviano Perin
Fonte: Revista Época

quarta-feira, 29 de abril de 2009

EUA têm 50 milhões de doses de antivirais contra gripe suína

A secretária de Segurança Nacional dos EUA, Janet Napolitano, afirmou nesta quarta-feira (29) que seu país tem 50 milhões de doses de antivirais contra a gripe suína. Segundo ela, a resposta do governo à possibilidade de pandemia é "uma maratona, e não um sprint".
Em sua primeira audiência diante do Congresso desde o surgimento do foco de gripe suína, Napolitano defendeu a indústria suína do país e delineou os passos tomados pelo Departamento de Segurança Nacional e as outras agências governamentais para responder à crise.
"Esperamos que este foco se desenvolva com o tempo, assim, nossa resposta será uma maratona, e não um sprint", disse Napolitano, em seu testemunho ao Comitê de Segurança Nacional do Senado, antecipado à imprensa.
A audiência, uma das várias programadas pelo Congresso dos EUA, aconteceu no momento em que as autoridades americanas confirmaram um total de 66 casos de gripe suína em seis estados do país.
Esta manhã, foi confirmada a morte de um bebê mexiano de quase dois anos no Texas.
Napolitano insistiu em que não foram detectados casos do vírus nos porcos nos EUA e que também nenhum caso foi atribuído "à manipulação ou consumo de porco".
"Atualmente, não há provas de que as pessoas podem contrair o vírus por consumir porco ou derivados", enfatizou Napolitano.
Além disso, afirmou que o Departamento de Defesa "continua listando planos para proteger os homens e mulheres que prestam serviço" no país, "caso este foco aumente".
Napolitano disse que os Estados Unidos têm 50 milhões de doses prontas de remédios antivirais que terão "alguma eficácia" contra o vírus A/H1N1 - 6 milhões para conter o contágio e outras 44 milhões para tratamento.
Por enquanto, o governo está distribuindo cerca de 11 milhões de dose de Tamiflu e Relenza, com especial atenção para os estados afetados e os da fronteira sul.
Até o momento, calcula-se que o Congresso autorizou quase US$ 7 bilhões para os diversos preparativos, a fim de evitar uma pandemia.
Durante a audiência, o presidente do Comitê, Joe Lieberman, expressou preocupação com a evolução do foco da gripe suína, cujo epicentro aparentemente está no México.
Lieberman disse que, no México, foram registradas 152 mortes que podem ter sido causadas pela gripe suína e mais de 2 mil pessoas foram hospitalizadas. Houve casos confirmados em sete países, incluindo Canadá, Israel e Espanha.
Segundo Lieberman, isso não é um exagero ou invenção da imprensa, como alguns sugeriram, mas é "uma crise de saúde pública genuína".
Lieberman elogiou a resposta do Governo Federal e enfatizou que o Executivo já vinha se preparando para uma possível pandemia há vários anos.

Acadêmica: Fabiane Giaretton

Com redução da Selic hoje, Brasil perde a liderança do ranking dos juros reais

Uma redução hoje na taxa básica Selic, de qualquer magnitude, irá tirar o Brasil da liderança do ranking dos países com maior juro real do planeta. Se a expectativa do mercado de corte de um ponto percentual na Selic for ratificada, os juros reais do país descerão a 5,8%.
A liderança será assumida pela China, com taxa real de 6,6%, seguida pela Hungria, com 6,4%. Desde 2003, o Brasil não ficava na terceira colocação do ranking, que considera 40 países e é elaborado pela UpTrend Consultoria Econômica.
"Essa posição não era alçada desde 2003. Isso mostra que a política de afrouxamento monetário ainda deixa o país entre os melhores pagadores de juros, principalmente se considerarmos os dois graus de investimento do Brasil", diz Jason Freitas Vieira, economista-chefe da UpTrend.
Os juros reais são calculados tendo por base a taxa básica da economia, descontando dela a inflação projetada para os 12 meses seguintes.
Mesmo com o ciclo de redução da taxa básica conduzido atualmente pelo BC, a distância das taxas reais praticadas por aqui e a da maioria dos países pesquisados é bastante elevada. A taxa média dos 40 países da pesquisa ficou em 0,2% ao ano.
As taxas reais de juros são uma importante referência para o setor privado na hora de planejar seus investimentos. Também são acompanhadas com atenção pelo capital especulativo, que busca os países que mais pagam oferendo os menores riscos.
Entre as economias mais importantes da América Latina, a distância dos juros em relação ao Brasil é ainda maior. O México, por exemplo, está com taxa real de 0%. No Chile, essa taxa está negativa em 3,1%.
Hoje o Copom anuncia como fica a taxa básica Selic. A maioria do mercado projeta que os juros sejam reduzidos em um ponto percentual -de 11,25% para 10,25% anuais.
"A percepção de indícios de reativação da demanda interna tem crescido. Isso se refletiu nas apostas do mercado em relação ao resultado do Copom, que passaram a se concentrar num corte de um ponto, desfecho que desde meados de março consideramos o mais provável e que agora reiteramos", avalia a LCA Consultores.
Mas há quem ainda projete um corte maior, de 1,5 ponto, como a Gradual Investimentos.
Até o fim do ano, os analistas esperam que a taxa básica desça para 9,25%.

Acadêmica: Fabiane Giaretton

Conceito de Planejamento e Conceito de Controle

Conceito de Planejamento
“Planejar é elaborar um roteiro de ações para se atingir um determinado fim”. (Aurélio), “Planejar é a determinação de um conjunto de procedimentos, de ações (por uma empresa, um órgão do governo etc.), visando à realização de determinado projeto; planificação”. (Houaiss)
“O planejamento é uma atribuição pela qual o homem, agindo em conjunto e através da manipulação e do controle consciente do meio ambiente, procura atingir certos fins já anteriormente por ele mesmo especificados”. (FRIEDMAN, 1960)
Quando o planejamento consiste em medidas de resultados a longo prazo visando implementar estratégias e almejando a vantagem competitiva das organizações e aumentando seu poderio em relação à concorrência, denomina-se o Planejamento Estratégico. Se constituído de ações que impetrem medidas que redundam em retornos de médio prazo objetivando melhorias no produto ou serviço através de adoção de novas metodologias e tecnologias restritos a um departamento ou mais, denomina-se Planejamento Tático. Medidas imediatistas (curto prazo) visando correções de desvios ou o acompanhamento de processos restritas à setores ou seções, denomina-se Planejamento Operacional. O Planejamento viabiliza a visão antecipada das ações desencadeadas ao longo de um processo, utilizando-se de todos os meios disponíveis para se atingir os fins que se pretende:
• Prevenir surpresas, obstáculos ... previsibilidade
• Antecipar-se aos problemas ... pró-atividade
• Noção das demandas ... eficiência
• Fazer o que é certo ... eficácia
• Fazer o que tem que ser feito ... efetividade.
No planejamento, deve-se ter em conta a:
• Viabilidade Econômica: diz respeito aos custos e receitas envolvidos no projeto, às condições de financiamento, à capacidade de pagamento, etc.
• Viabilidade Técnica: o planejamento deve ser compatível com a disponibilidade de matéria-prima, equipamentos, know-how e de pessoal especializado etc.
• Viabilidade Política e Institucional: considerar a situação legal, a aceitabilidade do plano pelos responsáveis por sua execução e pelos que serão atingidos pelo processo.
"O planejamento não diz respeito a decisões futuras, mas às implicações futuras de decisões presentes". PETER DRUCKER
Conceito de Controle
“Monitoração, fiscalização ou exame minucioso, que obedece à determinadas expectativas, normas, convenções, etc”. (Houaiss)Conjunto de etapas de:
• acompanhamento: medição, coleta e registro de informações resultantes da execução de uma tarefa,
• avaliação dos dados coletados (desvios, erros, perdas...),
• análise e divulgação das informações resultantes da avaliação (feedback).O controle previne que os erros se propaguem pelas várias etapas e se corrijam falhas do planejamento a tempo de se recuperar prazos para atingir os objetivos inicialmente definidos, devendo ser:• contínuo: ocorrer ao longo de todo o processo,
• interativo: concomitante com as ações planejadas (tempo real)
• iterativo: ser repetitivo,
• permanente: não deve ser interrompido,
• eficaz: apontar que o andamento das ações está em concordância com o planejado (ou corrigir os problemas).A detecção dos problemas (falhas / atrasos) é facilitada pela adoção de indicadores de desempenho e / ou resultados que provêem referenciais de acompanhamento e aferição das ações, nas perspectivas:• temporais (prazos)• dimensionais (qualidade)
• ambientais (riscos)
• quantitativas (produtividade, capacidade...)
Academica Carolina Machado

terça-feira, 28 de abril de 2009

Deutsche Bank tem lucro de 1,2 bilhão de euros

Recuperação dos bancos de investimento contribuiu para resultado.Primeiro trimestre do ano foi 'fundamental', disse presidente do banco.

Do G1, em São Paulo


O maior banco alemão, o Deutsche Bank, anunciou nesta terça-feira (28) um lucro líquido de 1,2 bilhão de euros (US$ 1,56 bilhão) no primeiro trimestre, bem acima das previsões do mercado, pela recuperação dos bancos de investimento.
No primeiro trimestre de 2008, o banco rejustrou prejuízo líquido de 141 milhões de euros (US$ 183 milhões). Os analistas previam um lucro de 764 milhões de euros (US$ 993,6 milhões) para o mesmo período deste ano.
"Foi um trimestre fundamental para o Deutsche Bank, no qual mais uma vez demonstramos nossa força, já que atravessamos esta crise", disse o presidente da instituição, Josef Ackermann, em comunicado.
O maior banco alemão em ativos, que sofreu em 2008 sua primeira perda anual em mais de 50 anos, teve até março um lucro antes de descontar impostos de 1,82 bilhão de euros (US$ 2,384 bilhões), frente à perda de 254 milhões de euros (US$ 333 milhões) no mesmo período do ano passado, graças à recuperação dos mercados de valores.
Com informações da France Presse e da EFE

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios
Acadêmica: Juliana Possebon

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Previsão melhora e analistas passam a projetar queda menor do PIB

Na semana retrasada, economistas previam contração de 0,49%.
Já na última semana, expectativa de queda do PIB passou para 0,39%.

A previsão dos analistas do mercado financeiro para o crescimento da economia brasileira melhorou na última semana, segundo relatório de mercado, também conhecido como Focus, documento divulgado nesta segunda-feira (27) pelo Banco Central. Na semana retrasada, o mercado esperava uma contração de 0,49% para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, valor que recuou para uma retração menor (de 0,39%) na última semana. Com isso, foi interrompida uma sequência de sete semanas de revisão para baixo na previsão dos analistas do mercado para o PIB brasileiro.

Primeira queda desde 1992

Se confirmada a previsão do mercado, será a primeira retração desde 1992, quando o PIB recuou 0,54%, de acordo com a série histórica disponibilizada pela autoridade monetária. Para 2010, entretanto, a expectativa do mercado para o crescimento do PIB permaneceu estável em 3,50%. Durante a maior parte de 2008, a projeção do mercado financeiro para o crescimento do PIB deste ano esteve em 3,50%. A projeção oficial do governo para o crescimento deste ano já esteve em 5% na Lei de Diretrizes Orçamentárias. Entretanto, foi revisada por quatro vezes e, neste momento, já está em 2%. O Banco Central revisou sua projeção de crescimento para 2009 de 3,2% para 1,2% na última semana, por meio do relatório de inflação.

Produção industrial

A estimativa do mercado financeiro para a produção industrial, por sua vez, continua negativa. Na semana retrasada, o mercado previa uma queda de 3,75% para este indicador em 2009, valor que subiu para uma contração de 4% na última semana. Para 2010, o mercado manteve em 4% de crescimento a sua projeção para a produção industrial.

Taxa de câmbio

Na semana passada, dado que foi divulgado nesta segunda-feira (27), a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2009 permaneceu em R$ 2,25 por dólar. Para o fim de 2010, a projeção recuou de R$ 2,28 para R$ 2,27 por dólar na última semana.

Balança comercial

No caso da balança comercial brasileira, a projeção do mercado financeiro para o saldo (exportações menos importações) de 2009 ficou estável em US$ 16 bilhões. Em 2008, a balança comercial teve superávit de US$ 24,7 bilhões, com forte queda de 38,2% frente ao ano de 2007, quando o resultado positivo somou US$ 40 bilhões. Para 2010, a previsão subiu de US$ 14 bilhões para US$ 15 bilhões de resultado positivo. No caso dos investimentos estrangeiros diretos, a expectativa do mercado financeiro para 2009 permaneceu em US$ 22 bilhões na última semana. Para 2010, a projeção de ingresso de investimentos no Brasil ficou estável em US$ 25 bilhões.

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios
Acadêmico: Vinícius Matiello

domingo, 26 de abril de 2009

Para Meirelles, ainda é 'prematuro' falar em recuperação no 2º trimestre

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, afirmou neste sábado (25) que é "prematuro" falar em recuperação da economia brasileira no segundo trimestre do ano. E pediu cautela. "Temos de olhar com cuidado", acrescentou, em conversa com jornalistas na sede do Fundo Monetário Internacional (FMI), em Washington (EUA).
De acordo com Meirelles, é preciso "aguardar ainda a consolidação de uma série de dados, antes que se possa afirmar que a economia brasileira já tenha iniciado um processo de recuperação".
De acordo com o presidente do BC "alguns setores, claramente, já estão mostrando sinais bons, mas outros ainda não". Por isso, pondera que "o importante é que temos que continuar a trabalhar". "É cedo para declarar que o trabalho já está feito", completou.
O BC, citou o presidente, tem "prevenido os analistas no Brasil sobre a ciclotimia de excessos de otimismo muitas vezes, e de excesso de pessimismo em outras" em face de dados da economia que são divulgados.
"A crise não acabou. E todos os setores - seja na área econômica, na área monetária, na área fiscal - nós temos que continuar monitorando com segurança a área de liquidez, visando a ter certeza de que realmente o país vai atravessar este processo de uma forma a sair pouco antes do que a média e mais forte no final da crise."

Poupança

O presidente do BC também afirmou que este é o "momento adequado" para discutir o rendimento da caderneta de poupança. Ele observou que "não existia a possibilidade mais concreta como existe hoje de que de fato a queda de juros da economia brasileira possa chegar a patamares que coloquem a caderneta de poupança até em um certo desequilíbrio em relação a um certo sistema".
Meirelles observou que o processo relacionado à caderneta de poupança não é decisão da equipe econômica e que existem questões que envolvem o Congresso. "Trata-se de uma questão da sociedade brasileira como um todo que tem que se dar no momento adequado, e o momento adequado é este".

Fonte:g1.globo.com

Acadêmico: Ronei Cazzarotto

''GRIPE SUÍNA''

Mundo tenta se organizar para evitar pandemia da gripe suína
Países da Ásia e da Europa estão em alerta após mortes no México.
Estados Unidos já confirmaram mais de dez casos da gripe.

Entenda como a gripe suína se espalha entre humanos!!!


OMS diz que surto de gripe suína é 'muito grave' e pode virar pandemia


Aeroportos de países da Ásia, que já sofreram com vírus como a gripe aviária e o Sars, criaram postos de controle para evitar a entrada da gripe suína. Viajantes que chegam a Hong Kong, Malásia, Coreia do Sul e Japão passam por uma checagem de sintomas, semelhantes ao da gripe comum, mas mais agudos.

Alerta de saúde foi decretado na Argentina, e todos os viajantes provenientes do México têm que declarar se têm sintomas de gripe.
Um tripulante de um voo da empresa inglesa British Airways foi hospitalizado em Londres após voltar do México, mas testes mostraram que ele não tinha a gripe.



Estados Unidos


Um sétimo caso de gripe suína foi confirmado na Califórnia neste sábado (25) por autoridades da área de saúde. Com isso, já são 11 os casos de infecção pelo vírus H1N1 nos EUA: 7 na Califórnia, 2 no Texas e 2 no Kansas.



O sétimo caso californiano confirmado é o de uma mulher de cerca de 35 anos que mora em Imperial County, fronteira com o México. Ela começou a ficar doente no dia 4 de abril, foi hospitalizada, mas se recuperou, afirmou Al Lundeen, porta-voz do Departamento de Saúde Pública da Califórnia. A doença já matou 68 pessoas no México, mas não há informação de mortes nos EUA.



Em Nova York, testes confirmaram que oito alunos de um colégio de Nova York têm influenza tipo A, provavelmente gripe suína, afirmou Thomas Frieden, comissário de Saúde da cidade.
EUA dizem que nova gripe se espalhou e não pode ser contida Diante de epidemia, mexicanos mudam os hábitos OMS diz que surto de gripe suína é 'muito grave' e pode virar pandemia OMS prepara ação urgente para controlar gripe suína no México México confirma 20 mortos e 1.004 infectados por gripe suína Entenda como a gripe suína se espalha entre humanos
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Frieden disse que amostras foram enviadas para o Centro Nacional de Controle de Doenças dos Estados Unidos para a realização de exames detalhados. O objetivo é verificar se o vírus contraído pelos estudantes é o mesmo que já matou dezenas de pessoas no México.



"Em todos os casos a doença não foi severa. Muitas das crianças estão se sentindo melhor", comentou o médico.



A diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, disse que o surto de gripe suína detectado no México e nos Estados Unidos "é muito grave", de evolução imprevisível e deve ser "vigiado de perto", pois existe o potencial de que se transforme em uma pandemia.

Em entrevista coletiva, Chan disse que "um novo vírus é o responsável por estes casos" e que "a situação está evoluindo muito rapidamente".



Brasil



O Ministério da Saúde brasileiro anunciou que foi acionado o Gabinete Permanente de Emergência, formado por representantes da pasta, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), para acompanhar os casos de gripe suína detectados na América do Norte.

Em nota oficial, o ministério afirma que o grupo irá se reunir todos os dias em Brasília para acompanhar a evolução da doença. Segundo o ministério, não há evidências da circulação desse vírus em pessoas no Brasil.

O monitoramento dos passageiros vindos do México e dos Estados Unidos foi intensificado nos aeroportos brasileiros. A tripulação das aeronaves deverá orientas os viajantes, ainda durante o voo, sobre os sintomas, como febre acima de 39 graus acompanhada de tosse e/ou dores de cabeça, nos músculos e nas articulações.

O texto da nota do Ministério da Saúde ressalta que o "consumo de produtos de origem suína não representa risco à saúde das pessoas".


Nova Zelândia



Um grupo de dez estudantes neozelandeses pode ter contraído a gripe suína durante uma viagem ao México, informou o ministro da Saúde da Nova Zelândia, Tony Ryall. Ryall disse à imprensa local que ainda não há nenhum caso confirmado. Mas os exames preliminares aos quais os estudantes foram submetidos detectaram a presença de um vírus da gripe que contém a cepa de origem animal H1N1.

O ministro também declarou que nenhum dos dez estudantes está gravemente doente e que, aparentemente, todos estão se recuperando. Ainda segundo Ryall, nas próximas horas serão divulgados os resultados de exames mais detalhados.

Os dez suspeitos de estarem com gripe suína fazem parte do grupo de 25 universitários e três professores que ontem foram colocados em quarentena assim que chegaram à Nova Zelândia. O grupo, que chegou do México, foi isolado porque 13 de seus integrantes apresentaram sintomas similares aos da gripe durante a viagem de volta. Como medida de precaução, todos foram submetidos a exames.

México

No México, onde surgiu o surto de gripe suína, eventos públicos foram cancelados para evitar que o vírus se espalhe. Cerca de 70% dos bares e restaurantes da capital foram fechados, segundo a BBC Brasil.O governo já recomendou que a população evitasse cumprimentos com as mãos e a Embaixada dos Estados Unidos aconselhou visitantes a permanecerem a pelo menos 1,8 metros de distância de outras pessoas.Segundo a BBC, as autoridades de saúde do México também foram autorizadas a isolar pessoas contaminadas, caso seja necessário. O ministro da Saúde do México, José Córdova, afirmou que um total de 1,3 mil pessoas foram internadas com sintomas suspeitos da gripe suína desde o dia 13 de abril e que os pacientes estão sendo examinados.

Acadêmica: Sabrina Moro

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Jovens são mais afetados pela piora do mercado de trabalho, diz IBGE .

A taxa de desocupação para os jovens entre 16 anos e 24 anos atingiu 21,1% em março, acima dos 18,9% de fevereiro.

RIO - A piora do cenário no mercado de trabalho em março afetou, sobretudo, os mais jovens e com escolaridade entre 8 anos e 10 anos de estudos. A Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que a desocupação tem afetado também integrantes do domicílio que não são o chefe da família.

A taxa de desocupação para os jovens entre 16 anos e 24 anos atingiu 21,1% em março, acima dos 18,9% de fevereiro e o maior patamar desde os 21,7% de agosto de 2007.

"É o grupo que mais sofre com a crise, por causa da falta de qualificação e da falta de experiência", afirmou Cimar Azeredo, gerente da PME.

Azeredo destacou também que aqueles com escolaridade entre 8 anos e 10 anos de estudo - que terminaram o ensino fundamental, mas não concluíram o ensino médio - têm a maior taxa de desocupação, de 11,3% em março, contra 10,3% em fevereiro. O resultado de março para este grupo é o maior desde os 11,6% de abril de 2008.

Já para aqueles com escolaridade superior a 11 anos de estudo, a situação é apenas um pouco melhor, com desocupação na faixa de 9,2% em março, contra 8,6% em fevereiro. Azeredo lembra que é nessa faixa que se encontra o estudante universitário com menos de 24 anos, que procura trabalho, mas sofre com a falta de experiência. Para aqueles com menos de 8 anos de estudo, a taxa de desocupação passou de 7% em fevereiro para 7,1% em março.

"Este grupo encontra emprego no setor informal, com salários menores", explicou Azeredo.
O técnico do IBGE notou que o mercado de trabalho este ano mostra uma evolução inferior ao que se via nos últimos anos, sobretudo em 2008.

Azeredo recordou que, nos últimos anos, a desocupação se mantinha estável ou caía em março, ao passo que a alta para 9% observada em março de 2009 está em linha com o desempenho em 2003 e 2004, quando o país sofria efeitos da crise econômica de 2002.

"Todo processo do mercado de trabalho se dá como um reflexo do cenário econômico. Se o cenário está em crise, vai ter reflexo disso no mercado de trabalho", ponderou. (Rafael Rosas | Valor Online)


Academica: Franciele Sachet
Fonte: Revista Época - Noticia/ Emprego - 24/04/2009

Desemprego cresce pelo 3º mês e é o maior desde setembro de 2007

Taxa de desemprego chegou a 9,0% em março, segundo o IBGE.
Desempregados nas seis regiões metropolitanas são mais de 2 milhões.

A taxa de desemprego no país registrou em março sua terceira alta consecutiva. Refletindo a piora da situação econômica mundial, o indicador passou de 8,5% em fevereiro para 9,0% no mês passado, na maior taxa desde setembro de 2007 (9,0%).

Foto: Editoria de Arte/G1

Segundo dados divulgados nesta sexta-feira (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de março também representa alta na comparação com o mesmo mês de 2008, quando ficou em 8,6%. Em 2007, no entanto, a taxa para o mês foi de 10,2%. Com a alta, o número de desempregados nas seis regiões metropolitanas pesquisadas ultrapassou a marca de 2 milhões de pessoas, com 141 mil pessoas a mais sem emprego em relação a fevereiro. Se comparada a março de 2008, a população desocupada no mês passado teve acréscimo de 130 mil pessoas. Em março, a população ocupada ficou estatisticamente estável, segundo o IBGE, em 21 milhões de pessoas. Os dados do Instituto mostram que houve estabilidade no emprego com carteira assinada no setor privado, em 9,3 milhões de trabalhadores (44,5% da população ocupada). Na comparação entre março e fevereiro, a estabilidade estendeu-se também a empregados sem carteira assinada (12,5%), militares e funcionários públicos (7,9%) e trabalhadores por conta própria (18,8%).

Rendimento

Apesar do aumento do desemprego, o rendimento médio real habitual dos trabalhadores ficou estável em março, em R$ 1.321,40. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, o valor representa uma alta de 5%. Entre os trabalhadores com carteira assinada no setor privado, no entanto, o salário ficou 1,2% menor e caiu para R$ 1.261,80. Ainda na comparação entre os meses de março e fevereiro, o rendimento médio real domiciliar per capita (R$ 850,81) cresceu 1,7%no mês e subiu4,5% no ano. Já a massa de rendimento real efetivo da população ocupada teve queda de 0,6% no mês, para R$ 27,4 bilhões.

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios
Acadêmico: Vinícius Matiello

Bovespa desafia mercado externo e fecha em alta de 2% no dia

Bolsas americanas tiveram pregão instável e só subiram à tarde.Afetado por bancos, principal índice europeu apresentou baixa.
Do G1, em São Paulo

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) teve um novo pregão de valorização nesta quinta-feira (23), descolada do mercado financeiro internacional, que enfrentou dia instável.

Leia também:
Dólar sobe e vale R$ 2,219

No fechamento, o índice Ibovespa - referência para o mercado brasileiro - teve alta de 2,02%, aos 45.801 pontos. O volume financeiro negociado ficou um pouco abaixo da média das últimas semanas, em R$ 3,7 bilhões.
Entre as principais ações negociadas, as que registraram os maiores ganhos estiveram a Aracruz, que reportou recentemente ter equalizado suas perdas com derivativos cambiais, e a JBS Friboi, que anunciou ter captado US$ 700 milhões para fomentar suas operações no exterior.

Na outra ponta, registrando baixa, esteve a ação da companhia aérea TAM, que enfrentará mais concorrência com a liberação dos descontos para passagens aéreas internacionais, oficializado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) nesta quarta-feira (22). Os papeís da empresa caíram mais de 3%.

Outros pregões
Nos Estados Unidos, o dia foi de instabilidade, e a alta dos principais índices só se desenhou no fim da tarde. O Dow Jones, referência para Nova York, teve ganho de 0,89%, enquanto o Standard & Poor's 500, que reúne grandes empresas americanas, subiu 0,99%. Já o indicador Nasdaq, das ações de tecnologia, teve valorização de 0,37%.

No mercado financeiro internacional,
as bolsas europeias tiveram queda no dia, por conta da desvalorização das ações dos bancos. O índice FTSEurofirst 300, principal referência dos mercados europeus, caiu 0,47%, para 791 pontos. Entre os principais mercados, Londres teve queda de 0,33%, Frankfurt recuou 1,22% e Paris perdeu 0,55%. Já as bolsas de valores da Ásia terminaram em alta, conforme um lucro maior do que o esperado da montadora Hyundai alimentou otimismo de que o setor automotivo pode estar perto de uma recuperação. As ações do segmento de tecnologia se fortaleceram motivadas pelo resultado trimestral animador da Apple.

(Com informações da Reuters, da AFP e do Valor OnLine)


Fonte:http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios
Acadêmica: Juliana Possebon

quarta-feira, 22 de abril de 2009

FMI projeta perdas de US$ 4 tri em países desenvolvidos

O FMI estima que as perdas agregadas no sistema financeiro internacional ligadas a ativos que se originaram nos Estados Unidos e outras regiões nos chamados mercados maduros (por incluírem financiamentos e títulos originados na Europa e no Japão) podem totalizar US$ 4,1 trilhões, de acordo com o Relatório de Estabilidade Financeira Global (GFSR, na sigla em inglês). Para o acumulado no período que vai de 2007 a 2010, a projeção de baixas contábeis aumentou em reflexo da "piora" no cenário básico traçado pelo Fundo para o crescimento econômico e foi feita "sob um cenário de recessão global", afirma o FMI.No período em questão, o Fundo elevou as projeções de perdas aos detentores dos ativos que foram originados nos EUA de US$ 2,2 trilhões para US$ 2,7 trilhões ou US$ 2,8 trilhões (quando se contabiliza o total de US$ 340 bilhões de baixas ligadas a ativos dos mercados emergentes).De acordo com o FMI, um terço dessas perdas já ocorreu. Vale lembrar que, em outubro de 2008, durante o Encontro Anual, o número projetado para as perdas de ativos originados nos EUA era de US$ 1,4 trilhão.
Acadêmica: Fernanda Scussiato Lago

MEIRELLES DIZ QUE PODE ADOTAR NOVA MEDIDA CONTRA SPREADS

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, admitiu a possibilidade de adotar novas medidas para enfrentar o problema dos elevados spreads bancários (diferença entre o custo de captação dos bancos e os juros cobrados nos empréstimos) no Brasil. Segundo ele, já há um movimento gradual de queda no custo do dinheiro para o consumidor final. Meirelles lembrou que o governo já tomou medidas, como a criação de um limite maior de garantia oferecido pelo Fundo Garantidor de Crédito, que busca melhorar a oferta de crédito pelos bancos pequenos e médios, e os leilões de dólares sem direcionamento, que retira pressão das grandes empresas sobre o mercado interno de crédito. "Tomamos medidas, como o FGC e o leilão de dólares sem direcionamento, e estamos aguardando o efeito disso. Caso seja necessário, podemos tomar novas medidas", disse Meirelles. O presidente do BC engrossou o coro do governo de que o pequeno poupador será protegido, dentro do processo de mudança na remuneração da caderneta de poupança. "A ideia é manter a poupança como grande canal de investimento e de preservação do patrimônio da população brasileira e principalmente dos pequenos investidores", afirmou Meirelles. "Estamos visando o interesse não só da economia brasileira, mas também o interesse dos poupadores, especialmente os pequenos", disse o presidente do BC, que recebeu a Grã-Cruz da Ordem do Mérito de Brasília, na festa de comemoração do aniversário da capital federal.A presidente da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Ramos Coelho, que participou do mesmo evento foi na mesma direção: "Qualquer decisão que o governo for tomar em relação à poupança será uma decisão prudente, resguardando o pequeno investidor. A poupança é um patrimônio do Brasil, dos brasileiros, nós detemos cerca de 35% desse mercado. Então, o cidadão sabe que toda decisão que for tomada será de muita prudência, discussão, debate e conversa". Segundo ela, não há nenhuma movimentação atípica na captação de poupança na Caixa.Segundo Henrique Meirelles, o governo continua estudando as alternativas para mexer na rentabilidade da poupança e negou que esteja descartada a possibilidade de atrelar a rentabilidade da caderneta à taxa Selic. "Não há decisão", afirmou. A discussão sobre mudanças na poupança se deve ao fato de os juros estarem caindo e aproximando a rentabilidade da poupança, que é garantida por lei, das demais aplicações. Isto pode gerar uma fuga dos fundos de investimentos e afetar o processo de rolagem da dívida pública. Ao ser questionado se sua declaração ao jornal "Folha de S. Paulo" de que é prematuro dizer se o Brasil pode conviver com a Selic em um dígito tinha implicações para a política monetária no curto prazo, Meirelles respondeu: "Não".
Acadêmico: Leonardo Marcelo de Cesaro

Geithner admite responsabilidade dos EUA, mas diz que crise é global.

O secretário americano do Tesouro, Timothy Geithner, notou que a economia de seu país é dependente da recuperação global "para ser próspera de novo" e reconheceu que os Estados Unidos têm uma "parcela substancial de responsabilidade" pela atual crise econômica.

Em discurso no Clube Econômico de Washington, o representante do governo Barack Obama salientou a interdependência dos EUA e da economia mundial em meio à pior turbulência em décadas.

"Apesar de a crise ter começado de certa forma nos Estados Unidos, é uma crise global", observou. "Cada um de nós enfrenta desafios diferentes. Não estamos de jeito nenhum no mesmo barco, mas estamos todos na mesma tempestade", salientou.

Geithner defendeu as ações tomadas pela administração de Obama e de outros países contra a crise. "A iniciativa agora em curso e sob aprovação dá uma forte base de confiança de que começaremos a ter a fundação da recuperação global", afirmou.

FONTE: Reveista Época

Acadêmica: Jianine Gabriela Immich

Economia brasileira deve sofrer pior retração desde 1990, prevê FMI

A economia brasileira deve sofrer uma contração de 1,3% este ano, segundo projeção do Fundo Monetário Internacional (FMI), divulgada nesta quarta-feira (22). Se os dados foram confirmados, será o pior ano para a economia brasileira desde 1990, quando o Produto Interno Bruto (PIB) recuou 4,2%. A previsão anterior do órgão era de crescimento de 1,8%. Para 2010, o FMI prevê um crescimento de 2,2% no PIB do país.

A previsão do FMI é mais pessimista que a feita pelo mercado brasileiro. Segundo o boletim Focus, divulgado pelo Banco Central, a expectativa é de contração de 0,5%. Já o próprio BC projeta um crescimento de 1,2%.

A revisão sobre as perspectivas feita pelo FMI também apontou que a economia mundial terá retração de 1,3% em 2009, marcando a mais profunda recessão desde a Segunda Guerra. O número para a economia global foi reduzido em comparação à projeção anterior, feita em janeiro, que indicava leve crescimento de 0,5% do PIB mundial para o ano. Para 2010, a economia mundial deve avançar 1,9%, abaixo da previsão anterior de 3%.

No relatório, o Fundo estima que a contração mundial deve ter abrandamento a partir do segundo trimestre deste ano. "O crescimento deverá voltar a emergir em 2010, mas seria letárgico em relação a recuperações passadas". Assim, o FMI avalia que a recuperação em 2010 será "gradual".
Fonte: G1
Acadêmica: Kaline Aires

terça-feira, 21 de abril de 2009

Vendas com Inteligência

Há quem diga que planejamento em vendas é bobagem, perda de tempo. Que vendedores devem sair à luta, correr atrás, insistir a todo custo.
Hoje, o consumidor é muito mais exigente, as empresas e clientes querem gente muito bem preparadas e não basta ser apenas bonachão e falador: Quem vende mais é aquele que consegue reunir conhecimento, atitude e habilidade, com atenção especial para a atitude de buscar de forma incessante as novas habilidades e conhecimentos diariamente.
A inteligência em vendas é o que transforma o empenho em desempenho, atitude em conhecimentos novos e habilidades, vontade em entusiasmo, que do grego significa Deus dentro de você ou sopro divino. É o que faz vendedores comuns serem profissionais de sucesso!
Vendas com inteligência é:
• Planejar suas metas e oportunidades, definindo prazos, recursos necessários e sua visão positiva, trabalhando diariamente com esse plano.
• Comportar-se como um campeão, com preparação para prospectar clientes de forma a transmitir conhecimento técnico e, principalmente, ter o comportamento adequado em cada situação, com comunicação eficaz, boa performance em relacionamento interpessoal e capacidade de negociar e fechar mais vendas.
• Engajar-se nas causas de sua equipe, de seu líder, de sua empresa. O vendedor é a peça mais importante peça do negócio, o “motor” da empresa.

Acadêmica: Geliane Casarotto

FMI estima que perdas entre emergentes possam atingir US$ 800 bilhões

Baixas no sistema bancário podem chegar a 7% dos ativos.
Instituição alerta para saída de capital em mercados emergentes.

As estimativas de baixas contábeis relacionadas a financiamentos e títulos (securities) no sistema bancário nos mercados emergentes, incluindo subsidiárias de bancos estrangeiros, poderiam alcançar US$ 800 bilhões ou cerca de 7% dos ativos, prevê o Fundo Monetário Internacional (FMI). Alguns países possuem formas de absorver baixas contábeis nessa escala, mas diversos bancos nos mercados emergentes, principalmente na Europa, vão precisar levantar capital novo totalizando, possivelmente, US$ 300 bilhões, diz o FMI, esclarecendo que esse número exclui a China.

Saída de capital

No Relatório de Estabilidade Financeira Global (GFSR, na sigla em inglês), divulgado nesta terça-feira (21), entre as projeções citadas está a estimativa de que a necessidade de refinanciamento e amortização pelos mercados emergentes ficará em US$ 1,8 trilhão em 2009 e subirá para US$ 2 trilhões até 2012, sendo que a maior parte dos montantes é relativo ao setor corporativo. Outro alerta feito pelo fundo está ligado à previsão de saída de fluxo de portfólio (cross-borders) em cerca de 1% do PIB dos mercados emergentes "ao longo dos próximos anos". De acordo com o documento, "o resgate (feito) pelos investidores estrangeiros, junto com o colapso nas exportações, cria pressões de financiamento nas economias emergentes que exige atenção urgente".

Perdas nos países desenvolvidos

No mesmo relatório, o FMI estimou que a crise provocará US$ 4,1 trilhões em perdas no setor financeiro dos Estados Unidos, Europa e Japão. A instituição
avaliou pela primeira vez as perdas potenciais das entidades financeiras entre 2007 e 2010 pela derrubada do valor dos ativos nos principais países desenvolvidos. Apesar de algumas melhoras nos mercados de crédito interbancário terem sido registradas, o sistema financeiro mundial continua sob "graves tensões", alertou o organismo. Para o FMI, já não se trata apenas dos problemas pelos ativos hipotecários americanos, lembrando que a recessão piorou as contas dos bancos "em meio a uma queda ininterrupta do valor dos ativos" e fazendo com que evitem conceder empréstimos.

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios

Acadêmico: Vinícius Matiello

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Mercado já prevê contração de cerca de 0,50% no PIB em 2009

Na semana retrasada, economistas previam contração de 0,30%.Mercado financeiro também espera menos inflação neste ano e em 2010.

Alexandro Martello
Do G1, em Brasília

Pela sétima semana consecutiva, os analistas do mercado financeiro baixaram sua previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, revelam dados divulgados nesta segunda-feira (20) pelo Banco Central, por meio do relatório de mercado, também conhecido como Focus. Na semana retrasada, a previsão do mercado para o PIB já havia recuado de -0,19% para -0,30%. Na última semana, os economistas passaram a prever uma retração de 0,49% para a economia brasileira neste ano. Se confirmada a previsão do mercado, será a primeira retração desde 1992, quando o PIB recuou 0,54%, de acordo com a série histórica disponibilizada pela autoridade monetária. Para 2010, entretanto, a expectativa do mercado para o crescimento do PIB permaneceu estável em 3,50%. Durante a maior parte de 2008, a projeção do mercado financeiro para o crescimento do PIB deste ano esteve em 3,50%. A projeção oficial do governo para o crescimento deste ano já esteve em 5% na Lei de Diretrizes Orçamentárias. Entretanto, foi revisada por quatro vezes e, neste momento, já está em 2%. O Banco Central revisou sua projeção de crescimento para 2009 de 3,2% para 1,2% na última semana, por meio do relatório de inflação.

Produção industrial

A estimativa do mercado financeiro para a produção industrial, por sua vez, continua negativa. Na semana retrasada, o mercado previa uma queda de 3,56% para este indicador em 2009, valor que foi reduzido para uma contração de 3,75% na última semana. Para 2010, o mercado manteve em 4% de crescimento a sua projeção para a produção industrial.

Juros

Após o corte de 1,5 ponto percentual nos juros, para 11,25% ao ano em março - o menor nível da história - o mercado financeiro manteve a previsão de um corte de um ponto percentual nos juros em abril, para 10,25% ao ano. Para o fim deste ano, a expectativa do mercado para o recuo da taxa de juros permaneceu em 9,25% ao ano. Se confirmada a previsão, será a primeira vez na história em que os juros ficam em um dígito, ou seja, abaixo de 10% ao ano. A expectativa do mercado para a taxa de juros no fim de 2010 permaneceu estável em 9,50% ao ano na semana passada.

Inflação

No Brasil, vigora o sistema de metas de inflação, pelo qual o BC tem de atingir metas pré-determinadas pelo governo, tendo como principal instrumento a taxa de juros. Para 2009 e para 2010, a meta central de inflação é de 4,50%. Porém, há um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo em relação à meta central. Deste modo, a inflação pode oscilar entre 2,50% e 6,50% sem que a meta seja formalmente descumprida. O BC já informou que busca trazer a inflação para a meta central já em 2009. A expectativa do mercado de queda de juros se deve à inflação sob controle, que também é consequência da crise financeira internacional - que está diminuindo a demanda por produtos e serviços no Brasil e gerando uma menor pressão sobre os preços. Na última semana, a expectativa do mercado financeiro para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2009 recuou de 4,25% para 4,23%, ou seja, permaneceu abaixo da meta central de 4,50% deste ano. Para 2010, a estimativa do mercado para o IPCA recuou de 4,42% para 4,40%, também abaixo da meta central do período.
Taxa de câmbio

Na semana passada, dado que foi divulgado nesta segunda-feira (20), a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2009 caiu de R$ 2,30 para R$ 2,25 por dólar. Para o fim de 2010, a projeção ficou recuou de R$ 2,29 para R$ 2,28 por dólar na última semana.

Balança comercial

No caso da balança comercial brasileira, a projeção do mercado financeiro para o saldo (exportações menos importações) de 2009 subiu de US$ 15 bilhões para US$ 16 bilhões. Em 2008, a balança comercial teve superávit de US$ 24,7 bilhões, com forte queda de 38,2% frente ao ano de 2007, quando o resultado positivo somou US$ 40 bilhões. Para 2010, a previsão permaneceu estável em US$ 14 bilhões de resultado positivo.
No caso dos investimentos estrangeiros diretos, a expectativa do mercado financeiro para 2009 permaneceu em US$ 22 bilhões na última semana. Para 2010, a projeção de ingresso de investimentos no Brasil ficou estável em US$ 25 bilhões.
Fonte:http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios
Acadêmica: Juliana Possebon

sábado, 18 de abril de 2009

O Administrador do século XXI

Hoje, a tarefa de administrar apresenta variáveis e situações incertas e desafiadoras. Vivemos em uma sociedade cada vez mais envolvida pela concorrência, em que a habilidade de criar continuamente o novo conhecimento transforma-se em fonte de competitividade na sociedade do conhecimento. As pessoas estão muito mais exigentes graças aos diversos recursos de informação e aprendizagem que possuem. Na sociedade do conhecimento, o real valor dos produtos está no conhecimento neles embutido, em que a economia adota uma estrutura mais diversa, alterando-se contínua e rapidamente. Por isso o grande desafio é acompanhar essas mudanças contínuas com perspicácia e competência. O administrador, além de uma formação técnico-científica, deve ter uma formação humanística, interdisciplinar e sistêmica, levando a aprendizagem para todos os níveis organizacionais, através de novas Tecnologias de Informação, introduzindo, portanto, uma nova concepção de administração nas organizações. Essa nova concepção baseia-se, principalmente, nas habilidades humanísticas, necessárias ao administrador para que possa entender o mercado, a sociedade e seu comportamento. Pode-se considerar que a competência exigida ao administrador do século XXI, possui 3 dimensões: o conhecimento, a habilidade e a atitude. O conhecimento é o que se deve saber para desenvolver com qualidade o que lhe é atribuído. A habilidade necessária é saber o que se deve fazer para obter um bom desempenho, ou seja, construir estratégias, saber coordenar e motivar uma equipe. Já a atitude é agir para empregar adequadamente os conhecimentos e as habilidades. Dentre essas dimensões, destaco a atitude, sendo que ela por ela mesma, não basta. Não por acaso, Goethe afirmava não existir nada mais triste do que a ignorância em ação. É preciso a atitude certa (com conhecimento). No campo empresarial as “atitudes gerenciais” são: iniciativa, flexibilidade para ouvir opiniões diferentes da sua, capacidade de reconhecer seus próprios erros, disposição para aprender, etc. O Administrador se defrontará com problemas multifacetados e cada vez mais complexos. Assim, o trabalho está crescentemente mais abstrato, mais intelectualizado, mais autônomo, coletivo e complexo. Ser proativo é o caminho necessário para o administrador se ajustar às novas tendências. É muito importante procurar se desenvolver, para isso, o profissional que está aberto a novos conceitos e está sempre procurando evoluir está um passo a frente no mercado de trabalho. Outro grande desafio do século XXI é o multiculturalismo. O administrador precisa saber transitar no mundo globalizado, aproveitando o multiculturalismo para crescer, adquirindo novos conceitos e sabendo lidar com vários grupos sociais, pois assim, ele só terá a contribuir à organização em que trabalha e ao seu currículo. O atual administrador é um eterno aprendiz, utilizando-se da melhor forma possível, as novas tecnologias de informação.

ACADÊMICA: FERNANDA SCUSSIATO LAGO

Referências: DRUCKER, Peter F. A Nova Era da Administração . 5ª edição. São Paulo: Editora Pioneira, 1992. CHIAVENATO, Idalberto Introdução à Teoria Geral da Administração. 2ª Edição Revista e Atualizada. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2000.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Entenda o que está em jogo na 5ª Cúpula das Américas

17/04/2009
Fabrícia Peixoto
Enviada especial a Port of Spain

A quinta Cúpula das Américas, que está ocorrendo em Trinidad e Tobago, reúne 34 líderes de países americanos e tem como temas oficiais a prosperidade humana, a segurança energética e a sustentabilidade ambiental.
Entretanto, os principais assuntos das discussões devem ser a crise financeira internacional e Cuba - mais uma vez ausente na reunião.
Muitos dos chefes de estado presentes na reunião defendem que a ilha governada por Raúl Castro seja readmitida à Organização dos Estados Americanos, a OEA.
Mas os próprios cubanos deram sinais de que não estariam interessados em um confronto com o governo Obama, que tem se mostrado "aberto ao diálogo".
A BBC preparou uma série de perguntas para ajudar você a entender o que está em jogo no encontro na cúpula de Trinidad e Tobago:

O que é a Cúpula das Américas?

A Cúpula foi criada em 1994, por iniciativa do então presidente americano, Bill Clinton. O objetivo inicial era integrar toda a região em um único sistema de comércio, a Alca (Área de Livre Comércio das Américas). Depois de diversos impasses, principalmente entre Estados Unidos, de um lado, e o Mercosul, do outro, o assunto acabou sendo engavetado de vez no último encontro, em Mar del Plata.
O encontro em Trinidad e Tobago inaugura um novo modelo para a Cúpula, com temas variados. O resultado, segundo analistas, pode ser a "perda de foco", o que estaria já demonstrado na declaração final, considerada "ampla e genérica".

Quem participa?

Todos os países da América Latina, da América do Norte e do Caribe, com exceção de Cuba. Ao todo, são 34 países.

E por que Cuba não foi convidada?

A Cúpula das Américas segue uma série de recomendações da Organização dos Estados Americanos (OEA), instituição da qual o atual governo cubano foi desligado em 1962. Uma das regras da organização é de que seus países-membros promovam eleições democráticas e o pluralismo partidário.
No entanto, diversos países da região, entre eles o Brasil, defendem que a ilha seja reincorporada à instituição. O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, classificou o fato de Cuba estar fora da OEA como uma "anomalia".

O assunto será discutido em Trinidad?

Oficialmente, o assunto não está na pauta. Mas como disse o chanceler Amorim, existe uma "agenda não escrita", que inclui Cuba e a crise financeira.
Os líderes presentes deverão tocar na questão cubana seus discursos, mas a cobrança terá tons diferentes. O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, quer colocar o embargo dos Estados Unidos a Cuba como o principal tema da Cúpula.
No entanto, a Cúpula das Américas não tem poderes para reintegrar Cuba ao grupo. A instância para uma decisão efetiva sobre esse assunto é a assembleia da OEA, marcada para junho.

Qual a posição brasileira sobre o tema?

Apesar de também ser contra o embargo a Cuba, o presidente Lula deverá ser menos belicoso em seu discurso.
Segundo o Itamaraty, o presidente Obama "é novo no cargo" e não faz sentido criar uma situação "negativa" no encontro.
Ainda de acordo com o Itamaraty, o próprio governo cubano não teria interesse em um confronto com o governo Obama, que tem afirmado sua disposição de "dialogar".
"O presidente Lula vai a Trinidad ciente de que nem Obama, nem Cuba, estão interessados que o embargo se transforme na grande polêmica da cúpula", disse à BBC Brasil um interlocutor do presidente brasileiro.

Qual a importância dessa cúpula em Trinidad e Tobago?

A reunião acontece em meio a grandes expectativas. É o primeiro encontro do presidente americano, Barack Obama, com a maioria dos líderes presentes. De acordo com analistas, a América Latina e o Caribe tiveram pouco espaço na agenda internacional do governo George W. Bush e espera-se uma mudança de rumo com a chamada "nova diplomacia" da administração Obama.
Além disso, será também o primeiro encontro do presidente Obama com líderes de esquerda da América Latina com posições antiamericanas, entre eles Hugo Chávez (Venezuela), Evo Morales (Bolívia) e Daniel Ortega (Nicarágua).

Existe a possibilidade de impasse, como em 2005?

Em 2005 os países discutiam um tema específico, ou seja, regras para implementação da Alca. Como não houve acordo, muitos analistas consideraram o encontro como um "fracasso".
Dessa vez, a polêmica gira em torno da questão cubana, já que a maioria dos países da região são contrários à postura americana em relação ao assunto.
Fala-se, ainda, de um possível constrangimento em função do discurso de Chávez em relação aos Estados Unidos. O líder venezuelano falou, inclusive, que "vetará" a declaração final da Cúpula, que será divulgada no domingo.

Fonte: http://noticias.br.msn.com/artigo_bbc.aspx?cp-documentid=19260797
Academico: Julian Burtet

GE e sua filial financeira continuaram dando lucros no 1o. trimestre

Da France Presse

NOVA YORK, EUA, 17 Abr 2009 (AFP) - O conglomerado americano General Electric (GE) anunciou nesta sexta-feira um lucro líquido trimestral de 2,89 bilhões de dólares, em retrocesso de 35%, precisando que tal como se havia previsto, sua filial financeira continuou dando lucros e continará dando durante todo o ano.
O resultado da GE é superior ao estimado pelos especialistas e levou a uma alta de 26 centavos por ação, contra os 21 centavos que previa o mercado.
Globalmente, a cifra de negócios do conglomerado foi de 38,4 bilhões de dólares, com uma queda de 9% e ligeiramente inferior às expectativas dos analistas, que esperavam um movimento de 39 bilhões de dólares.

Fonte:http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios
Acadêmica: Juliana Possebon

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Arrecadação de impostos tem a primeira queda no 1º trimestre desde 2003

A arrecadação de impostos e contribuições federais, o que inclui o INSS e as chamadas "demais receitas", somou R$ 53,26 bilhões em março deste ano e R$ 159,8 bilhões no primeiro trimestre deste ano, informou nesta quinta-feira (16) a Secretaria da Receita Federal.
No que se refere apenas aos impostos e contribuições federais (única comparação possível com anos anteriores pelos dados disponibilizados pela Receita), a arrecadação totalizou R$ 52,4 bilhões em março e, nos três primeiros meses deste ano, somou R$ 155,6 bilhões.
Contra o primeiro trimestre de 2008, houve uma queda nominal de 0,58%, informou a Receita Federal. Ao se corrigir os valor da arrecadação do ano passado pela inflação, houve, porém, uma queda real bem maior: de 6%.
Essa é a primeira queda da arrecadação de impostos e contribuições federais (a chamada receita administrada) desde 2003, quando tem início a série histórica da Receita Federal. Com isso, as receitas dos tributos recuaram pela primeira vez em ambos os mandatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Mês de março
Somente no mês de março, a arrecadação total, de R$ 53,26 bilhões, teve queda de 1,11% sobre o mesmo mês do ano passado, enquanto as receitas administradas (somentes dos impostos e contribuições federais), que somaram R$ 52,4 bilhões no mês passado, recuaram 0,63%. As quedas nas duas comparações é em termos reais, ou seja, após os valores serem corrigidos pela inflação.
Embora a queda de 1,11% da arrecadação do mês passado seja menor do que a registrada em janeiro (-7,26%) e em fevereiro deste ano (-11,53%), o recuo de março repesenta o quinto mês seguido de diminuição na arrecadação frente ao mesmo período do ano anterior.
A arrecadação começou a cair de novembro de 2008 em diante. Isso é reflexo, principalmente, da crise financeira internacional, que tem diminuído a procura por produtos e serviços no Brasil, assim como a produção e a renda da população, e das reduções de impostos para combater os efeitos da crise. Com menos vendas, e lucratividade menor das empresas, diminui também o recolhimento de tributos.

Fonte:http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios
Acadêmico: Tálison Pereira Chaves

Faça a coisa certa

Guru de Barak Obama mostra que há muito mais nas decisões econômicas do que manda a racionalidade


O professor da Universidade de Chicago Richard Thaler, conselheiro informal do presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, é um dos grandes expoentes da chamada economia comportamental. Em suas aulas, ensina que há muito mais nas decisões nessa área do que manda a racionalidade. Fora do campus, no comando de uma empresa de gestão de ativos, põe o conhecimento em prática no mercado de ações. No mês passado, ele esteve em São Paulo para lançar o livro Nudge: o Empurrão para a Escolha Certa, com coautoria de Cass Sustein, professor de direito da Universidade de Harvard. Antes da tarde de autógrafos, falou com Pequenas Empresas & Grandes Negócios. Na entrevista, revelou alguns dos tropeços comuns entre empresários.


> > O senhor cita com frequência dois personagens do mundo pop: Dr. Spock, de Jornada nas Estrelas, e Homer Simpson, do desenho da TV. O que eles têm a ver com o dia-a-dia dos negócios?
Vários estudos indicam que o cérebro têm dois componentes. Um deles é o que chamo de sistema automático. É a parte mais antiga, que compartilhamos com os animais. Funciona de forma rápida e instintiva. Se eu jogo um objeto na sua direção e você pega, é essa a parte utilizada. Mas se eu lhe der um quebra-cabeça para montar, você vai usar o outro sistema, mais lento e reflexivo. Homer Simpson representa o lado mais impulsivo e Spock o mais racional. Todos nós temos um pouco de cada um deles. Empresários não fogem à regra.

> > Por que o senhor questiona a teoria tradicional de tomada de decisões?
O modelo convencional se baseia só no Dr. Spock. Presume que os agentes econômicos são sempre muito inteligentes e completamente sem emoções. Nunca cedem a tentações. Não comem demais, não bebem demais ou acordam com ressaca. Nem se deixam influenciar pelo que os economistas chamam de 'sunk cost', aquele dinheiro que já foi investido e não dá mais para recuperar. Mas os humanos não agem sempre assim. Um conhecido, por exemplo, foi ao estádio ver um jogo, mesmo com muita neve, só porque já tinha comprado os ingressos. Mas se tivesse ganho a entrada de graça, não teria ido. Empresários cometem o mesmo erro. Veja o caso de uma rede de supermercados na Califórnia. Seus proprietários se recusavam a vender lojas instaladas em terrenos que valiam mais que o negócio, porque já tinham investido nas unidades. A empresa só fez a venda quando mudou de donos.

> > O senhor pode mencionar outros deslizes?Um deles é a autoconfiança exagerada. No primeiro dia de aula, peço aos alunos que prevejam a posição no ranking das melhores notas no fim do curso. Claro que só metade pode ficar entre os 50% melhores. Mas 90% acham que vão fazer parte desse grupo. No mundo dos negócios não é diferente. Se você estudar fusões e aquisições vai ver que, na média, as empresas compradoras não ganham dinheiro. Na hora de fechar o negócio, seus gestores pensam: 'Como somos melhores, vamos conseguir bons resultados'. Um bom exemplo disso foi a venda da Chrysler, primeiro para a Mercedes, depois para uma empresa de private equity [o fundo de investimentos Cerberus Capital]. Nenhum dos compradores conseguiu mudar a companhia da forma que queria.

> > E no mercado financeiro?
Muita gente tropeça por relutar em admitir erros. Nos Estados Unidos, se você vende uma ação em baixa, paga menos impostos. Assim, ganha incentivo para vendê-la. Mas, para se desfazer do papel, precisa reconhecer que errou. Por não fazer isso, investidores tendem a segurar por tempo demais ações com mau desempenho. Eles têm a esperança de que vão subir até a cotação da compra, ainda que anos mais tarde. Querem poder dizer que não perderam dinheiro, mesmo que pudessem ter vendido antes e lucrado com investimentos mais rentáveis.

> > O que significa o 'empurrão' que dá nome a seu último livro?É qualquer característica do ambiente que atrai nossa atenção e altera nosso comportamento. O exemplo mais famoso do meu livro vem do banheiro masculino do aeroporto de Amsterdã. Um economista teve a idéia de gravar a imagem de uma mosca no mictório. Quando os homens veem o alvo, miram nele. Com isso, a molhadeira no chão caiu 80%. Essa mosca se transformou na minha imagem pessoal do empurrão: altera nosso comportamento sem nos pedir nada.

> > Como empresários podem incentivar funcionários a fazer melhores escolhas?
Uma forma é escolher com cuidado as opções-padrão. A opção-padrão mostra o que acontece em determinada situação se nada é feito. Geralmente não ocorre nada. Mas nem sempre. Se você se afastar do computador por algum tempo, o que acontece? O protetor de tela entra em ação. Empresas podem agir de forma parecida. Em vez de, por exemplo, incluir nos planos de previdência privada só os empregados que optarem pelo benefício, algumas companhias podem transformar a inscrição automática em opção-padrão. Só fica fora do plano quem pedir a exclusão. O importante é ir atrás de boas opções-padrão.

FONTE: Revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios
Acadêmica: Veridiane Honaiser

IGP- 10 acentua tendência de queda e recua 0.71% em abril

Nos 12 meses encerrados em abril, contudo, o indicador teve 5,74% de aumento

RIO - O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) cedeu 0,71% em abril, aprofundando o ritmo de baixa em relação a um mês antes, quando declinou 0,31%. Conforme levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV), no acumulado do ano, o indicador diminuiu 1,33%. Nos 12 meses encerrados em abril, contudo, o indicador teve 5,74% de aumento.

Após cair 0,57% em março, o Índice de Preços por Atacado (IPA) encolheu 1,23% neste mês. Dos setores compreendidos por esse indicador, Bens Intermediários continuaram com deflação, de 2,06%, seguindo retração de 0,73% registrada na pesquisa anterior. As Matérias-Primas Brutas também ficaram no terreno negativo, com queda de 1,69% depois de recuo de 1,51% em março. Na ponta contrária, os Bens Finais saíram de 0,33% para 0,13% de elevação.

Dentro do IPA, os produtos agropecuários cederam 0,90% e os produtos industriais encolheram 1,33% em abril. Um mês antes, esses decréscimos foram de 1,49% e 0,26%, respectivamente.

A FGV constatou ainda aceleração no Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que passou de um avanço de 0,29% em março para um crescimento de 0,59% no mês seguinte. Alimentação contribuiu para esse resultado ao marcar alta de 1,37% em abril depois de subir apenas 0,08% no terceiro mês de 2009. Despesas Diversas tiveram acréscimo de 0,88%, acompanhando ampliação de 0,17% em março. Vestuário deixou para trás declínio de 0,35% e verificou agora incremento de 0,14%.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) verificou deflação de 0,27% em abril, invertendo a direção tomada um mês atrás, de aumento de 0,01%. Materiais, equipamentos e serviços caíram 0,55% e Mão-de-Obra cresceu 0,06%. Em março, tiveram baixa de 0,12% e elevação de 0,16%, na ordem.

O IGP-10 é calculado com base nos preços coletados entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.

Academico: Flaviano Perin
Fonte: Revista, Época/ Indicadores - 16/04

Grupo Fiat anuncia 380 contratações no Brasil


Desses, 270 trabalhadores serão incorporados à planta de Betim (MG).
Com reforço, produção diária subirá de 2,6 mil para 2,8 mil carros.

Do G1, em São Paulo, com informações do Valor OnLine

A retomada de encomendas no setor automotivo já ajuda o nível de emprego no setor. Na quarta-feira (15), o grupo Fiat anunciou que irá realizar 380 novas admissões, sendo 270 na Fiat Automóveis e 110 nas subsidiárias FPT e Comau, todas localizadas em Betim e região, em Minas Gerais.
Segundo o presidente do grupo no Brasil, Cledorvino Belini, considerando as admissões já feitas em março, a Fiat irá admitir até maio 1.019 novos funcionários nas três empresas. Será dada preferência aos trabalhadores recentemente dispensados. No polo metalúrgico de Betim, as admissões recentes já chegam a 1,2 mil.
Belini atribuiu a recuperação no setor à decisão do governo de reduzir a cobrança do IPI, que foi prorrogada por mais três meses a partir de 31 de março. Em seminário promovido pelo governo mineiro e pela Assembleia mineira sobre a crise, o executivo apresentou dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores que comprovariam que a medida não afetou a arrecadação federal.
De acordo com o presidente da montadora, a arrecadação de IPI, PIS/Cofins e IOF sobre o setor somou R$ 2,366 bilhões em setembro, antes da crise e caiu para para R$ 1,852 bilhões em novembro, quando a medida de suspensão da cobrança foi adotada. Em março, teria somado R$ 2,489 bilhões.
No mesmo período, a arrecadação com ICMS e IPVA também subiu. Teria passado de R$ 1,088 bilhão em setembro para R$ 851,8 milhões em novembro, para em seguida recuperar fôlego, batendo em R$ 1,336 bilhão em março. "Está comprovado que a redução do IPI gerou aumento de arrecadação. Foram pelo menos R$ 500 milhões a mais nos cofres públicos nos dois níveis da administração" , disse.
As novas admissões na Fiat irão permitir que a montadora eleve sua produção diária de 2,6 mil carros para 2,8 mil carros, ainda inferior aos 3 mil de antes da crise. Segundo o executivo, a média diária de emplacamento de novos carros na primeira quinzena de abril é de 10.782 unidades. No mesmo período em março, foram vendidos, em média, 10.729 automóveis/dia.

Fonte:g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios
Acadêmica: Juliana Possebon

Conversas com a Perdigão são semanais, diz Furlan

Para o presidente do Conselho de Administração da Sadia, acordo com a rival é o melhor caminho, mas não o único para resolver o problema de capitalização da empresa.


Um dos negócios mais aguardados do ano, a possível união entre a Sadia e a Perdigão, deve ser concluído até o mês de junho. "Colocamos esse prazo para resolver a questão da capitalização da empresa", diz Luiz Fernando Furlan, presidente do Conselho de Administração da Sadia, durante entrevista no Fórum Econômico Mundial da América Latina, que acontece no Rio de Janeiro.

O executivo afirma que a solução pode incluir outras saídas, como a venda de ativos, mas confirma que as conversas com a Perdigão estão acontecendo semanalmente. O desfecho, no entanto, permanece incerto. Perguntado se as negociações iam bem, Furlan foi evasivo. “Não sei se estão indo bem, mas elas continuam a caminhar”.

“É uma questão difícil. Esta é a quinta ou sexta vez nos últimos dez anos em que essas negociações ocorrem”, completa o executivo.


Académica: Franciele Sachet
Fonte: Revista Época/ Negócios - 15/04

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Mantega diz que o governo é contra correção de planos econômicos

O governo federal fechou posição contra os poupadores que reivindicam as perdas provocadas pelos planos econômicos das décadas de 1980 e 1990.O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta quarta-feira que essas ações na Justiça não possuem fundamento e defendeu os bancos públicos e privados, que têm sido obrigados a pagar parte dessas perdas."As ações que reivindicam a correção de planos econômicos não têm razão de ser. Os bancos não se apropriaram de nada", afirmou.O ministro afirmou que, naquele momento, não era possível dar aos poupadores a correção plena da inflação, pois os planos tinham como objetivo conter o ciclo inflacionário.Súmula do Supremo"O Executivo vai se empenhar para que isso acabe. Bastaria uma súmula do Supremo para acabar com essa história, que pode causar prejuízos também para setor público."O Banco Central já havia pedido ao STF (Supremo Tribunal Federal) para participar do processo que discute a legalidade dos planos econômicos Cruzado (86), Bresser (88), Verão (89), e Collor 1 e 2 (90 e 91). O BC também é contra essas ações.Há mais de 500 mil processos individuais e coletivos nos quais os poupadores pedem a correção de cadernetas de poupança além dos valores fixados na época pelo governo.O custo para os cofres dos bancos pode chegar a mais de R$ 180 bilhões, de acordo com dados da Consif (Confederação Nacional do Sistema Financeiro), autora da ação que pede o reconhecimento da constitucionalidade de toda a legislação referente aos planos econômicos.

Janaina Faria

Mantega promete novos cortes de impostos

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, prometeu nesta quarta-feira (15), durante audiência pública no Congresso Nacional, novas rodadas de reduções de tributos para estimular a geração de empregos. "Temos feito desonerações e continuaremos a fazê-las. Principalmente aquelas que têm eficácia mais rápida, que estimulam a demanda", disse ele.

Até o momento, foram feitas reduções de IPI para automóveis, motocicletas, além do IOF para empréstimos e de alterações no Imposto de Renda para a classe média. Há especulações de que o governo também estaria estudando reduções de IPI para geladeiras, fogões, máquinas de lavar e tanquinhos, entre outras medidas.

Mantega explicou, entretanto, que não pode antecipar as medidas para não prejudicar as vendas dos setores envolvidos. "Aqui a gente só fala depois, e não antes para não prejudicar o setor", disse Mantega. Ele informou que a desoneração da folha de pagamentos ainda continua "no horizonte" da equipe econômica, mas não deu mais detalhes sobre o assunto.

Investimentos

O ministro Mantega lembrou ainda que, no fim de 2008, a taxa de investimentos da economia brasileira chegou a 18% do PIB. "Saímos de um patamar medíocre [15% do PIB] e chegamos a um patamar mediano. Em um momento de crise, o governo tem que agir em todos os setores. Ver onde o sapato está apertando mais e usar seus recursos, que escasseiam neste momento", disse ele.

Segundo ele, o governo está sempre pensando em novas medidas para estimular a produção e o investimento. "É importante estimular investimentos, mesmo que tenham caído neste momento. Temos que continuar tomando medidas para baratear o custo de produção", concluiu.

FONTE: g1.globo.com

Acadêmica: Jianine Gabriela Immich


LULA PREVÊ QUE GOVERNO FARÁ DE TUDO PARA EVITAR ESTAGNAÇÃO

RIO DE JANEIRO (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira que o governo fará "qualquer coisa" para evitar que o Brasil volte à estagnação das décadas de 80 e 90, e defendeu a distribuição de renda por meio de programas como o Bolsa Família.

Em discurso no Fórum Econômico Mundial da América Latina, Lula disse que a população não pode "esperar o bolo crescer" para ser incluída no progresso do país.

"Só tem uma possibilidade de acabar com a miséria do mundo: se a distribuição da renda for concomitante com o enriquecimento do país", afirmou o presidente, citando o Bolsa Família, principal programa de distribuição de renda do país. "Desse modelo não abriremos mão."

Lula defendeu ainda que a resposta à crise financeira seja global e que os países evitem cair na armadilha do protecionismo. "O protecionismo é como uma droga, que oferece alívio imediato mas logo coloca sua vítima numa depressão prolongada."

Para ele, concluir a Rodada de Doha, de liberalização comercial, seria uma medida essencial para sinalizar que o mundo não está caindo no protecionismo como resposta à crise.

Acadêmica: Jianine Gabriela Immich

O 'fundo do poço' já passou no Brasil, diz Mantega sobre a crise

Segundo avaliação do ministro da Fazenda, pior da crise já aconteceu.
Economia já apresenta alguns sinais de recuperação, afirma Mantega.

O ministro da Fazenda, Guido antega, avaliou nesta quarta-feira (15), durante audiência pública na comissão mista do Congresso Nacional de acompanhamento da crise financeira internacional, que o "fundo do poço", para a economia brasileira, já teria sido atingido e que o país, neste momento, já estaria em processo de recuperação. "No Brasil, entramos por último na crise, e, talvez, sejamos um dos primeiros a sair. O que não impede que tenha havido uma forte desaceleração da economia. No último trimestre de 2008, tivemos queda forte do PIB [de 3,6% contra os três meses anteriores]. Vários setores perderam mercado e crédito. Porém, eu diria que a economia, em março e abril, já apresenta sinais de alguma recuperação. Posso dizer que acredito que o fundo do poço já passou no Brasil. Não quer dizer que a crise já passou, mas que a fase mais aguda foi deixada para trás", afirmou Mantega.

Aceleração no segundo semestre

De acordo com a avaliação do ministro da Fazenda, a economia permanecerá "menos aquecida" no primeiro semestre deste ano. "Mas teremos aceleração no segundo semestre. Devemos terminar já crescendo a 3% a 4% no último trimestre deste ano e, em 2009 como um todo, deveremos ter crescimento positivo [do PIB]", disse Guido Mantega.

Investimentos externos

O ministro da Fazenda disse ainda que, depois da China, o Brasil é considerado pelos investidores como o segundo mercado mais atrativo. Ele citou uma pesquisa realizada pelo "Emerging Markets Private Equity Association". No ano passado, a economia brasileira era considerada a quarta mais atrativa. "Quando os investimentos voltarem, teremos um fluxo maior [de dólares] para a economia brasileira", afirmou ele.

Economia mundial

O otimismo do ministro no que tange a economia brasileira não é compartilhada, porém, com os outros países. Segundo ele, há "alguns sinais" de melhora no âmbito financeiro, com o mercado financeiro "um pouco mais calmo". "Mas os bancos grandes mundiais continuam fragilizados devido às aplicações temerárias que fizeram. O mercado está um pouco mais calmo, e o crédito interbancário já está voltando. Um banco já consegue tomar dinheiro emprestado de outro banco, então começa a financiar a produção. A reunião do G20 avançou com propostas que estão devolvendo um pouco da confiança perdida no mundo, mas ainda há uma grande desconfiança nos destinos da economia mundial", avaliou Mantega.Segundo sua avaliação, o "fundo do poço" da economia mundial talvez já tenha sido atingido, embora não haja uma certeza sobre isso. "Talvez tenhamos chegado no fundo do poço, mas não posso garantir que assim seja. Poderemos ter alguma nova surpresa em duas ou três semanas", disse ele. Em sua visão, entretanto, a crise internacional deverá ser mais curta do que o imaginado anteriormente, com os Estados Unidos já apresentando crescimento no último trimestre de 2009.

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/

Vinícius Matiello

Produção industrial dos EUA cai 1,5% em março e atinge menor nível desde 1998.

No primeiro trimestre do ano, a retração foi de 20%.Utilização da capacidade instalada caiu para menor nível desde 1967.


A produção industrial dos Estados Unidos retraiu-se mais que o esperado em março, em 1,5%. As informações foram divulgadas pelo Federal Reserve, nesta quarta-feira (15). A produção atingiu o nível mais baixo desde dezembro de 1998.No primeiro trimestre do ano, a queda, segundo taxa anualizada, foi de 20%, a maior da atual recessão, que começou em dezembro de 2007. A queda da atividade em março marcou o sexto mês consecutivo de leitura negativa e segue o recuo revisado de 1,5% de fevereiro. Economistas consultados pela Reuters previam uma baixa de 1% para março. O nível de utilização da capacidade instalada caiu para 69,3% em março, o menor patamar da série histórica iniciada em 1967.

Setores
Conforme levantamento do Federal Reserve (Fed), em março, o setor manufatureiro verificou recuo de 1,7% na produção e o de mineração teve queda de 3,2%. Em serviços essenciais, no entanto, a atividade subiu 1,8%. Em fevereiro, todas as taxas foram negativas, em 0,6%, 1% e 7,7%, respectivamente.

Deflação
Nesta quarta, também foi divulgado o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) nos Estados Unidos caiu 0,1% em março, invertendo a direção registrada um mês antes, de avanço de 0,4%. No acumulado dos 12 meses terminados em março, o indicador de preços teve deflação de 0,4% e o núcleo do índice, que desconta alimentos e energia, aumentou 1,8%. De acordo com o "Wall Street Journal", é o maior declínio anual desde agosto de 1955. A queda ficou em linha com a previsão dos economistas.

Com informações da France Presse, do Valor Online e da Reuters
Fonte - Globo.com

Amanda Braga

Lula abrirá fórum econômico sobre a América Latina, no Rio

Evento vai discutir como a região está enfrentando a crise econômica.
Empresários e políticos também discutirão energia e meio ambiente.

Começa nesta quarta-feira (15), no Rio de Janeiro, o Fórum Econômico Mundial para a América Latina, que será aberto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em evento marcado para as 11h.O objetivo do fórum é discutir como a região está enfrentando a crise econômica mundial, que afeta as perspectivas de crescimento e de geração de emprego da América Latina.
O fórum vai apresentar as novas estimativas de crescimento para os países latino-americanos em 2009. Com a participação de empresários e executivos de diversos setores, as plenárias vão discutir saídas para que a América Latina cresça acima da média mundial em um momento em que organismos internacionais já falam em recessão para este ano.
Ainda dentro da discussão sobre a crise mundial, o Fórum Econômico também vai analisar a situação das instituições financeiras da região, além de discutir a redução da oferta de crédito pelo setor privado tradicional. O papel do governo na regulação dos bancos e no incentivo de repasse de dinheiro para fazer girar a economia também será tema de discussões entre hoje e amanhã.

Outros temas

Além de economia, questões ambientais, de direitos humanos e de segurança pública também serão abordadas. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, por exemplo, participará de um evento que discutirá como deve ser a política de combate às drogas no continente americano. Haverá também painéis sobre a preservação da Amazônia e segurança alimentar.
O presidente colombiano, Alvaro Uribe, falará sobre a construção de um novo ciclo de desenvolvimento. Dentro deste conceito, haverá um evento dedicado à ampliação dos parceiros comerciais dos países da região, com ênfase para a China. Representantes de Brasil, México e China vão discutir a relação entre as economias chinesa e latino-americana.

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/
Acadêmico: Vinícius Matiello

UBS anuncia prejuízo de US$ 1,8 bilhão e 8.700 demissões

Banco pretende cortar o número de funcionários a 67.500 em 2010.No fim de março, banco empregava 76.200 pessoas.
O UBS, maior banco suíço, anunciou nesta quarta-feira (15) um prejuízo de dois bilhões de francos suíços (US$ 1,755 bilhão) no primeiro trimestre de 2009 e a manutenção do programa de redução de custos, com 8.700 demissões até 2010. "O UBS busca obter economias substanciais em todas as áreas. Uma redução importante dos empregos é, infelizmente, inevitável. O UBS pretende cortar o número de funcionários a 67.500 em 2010", afirma o banco, que empregava 76.200 pessoas no fim de março, em um comunicado. O banco suíço perdeu bilhões de dólares na crise das hipotecas "subprime" nos Estados Unidos.
Da France Presse
Fonte: G1/ Economia e Negócios
Acadêmica: Juliana Possebon

terça-feira, 14 de abril de 2009

CRISE 2.0 ♣

NOVA YORK - O tempo passa, o tempo voa. E quase sete meses correram desde a quebra do banco Lehman Brothers, em 15 de setembro. Foi o marco da radical piora do cenário econômico global.

A partir daquela data, a crise desceu a ladeira a uma velocidade vertiginosa, com uma sucessão de notícias negativas e surpreendentes. Em termos financeiros, nada de tão assustador e fascinante havia transcorrido diante da grande maioria até então. Foi terrível, mas foi um "show".

Mas, como sempre, essa fase vai ficando para trás.

Felizmente, e aparentemente, a deterioração já perdeu muito de sua velocidade. Ela ainda persiste, mas parece estar em "ponto morto", avançando sem a mesma aceleração. Como se a crise apenas continuasse descendo por um terreno íngreme, erodido pela explosão dos acontecimentos passados.

Mas, quando parar, esse carro da crise ainda vai levar tempo, muito tempo, para voltar a rodar.

Serão talvez anos até que todas as pessoas que perderam seus empregos (4,4 milhões nos EUA nesta recessão) voltem a ter uma oportunidade. Anos até que as milhões de lojas fechadas em todo o mundo, especialmente nos EUA, tenham demanda (e coragem) suficiente para reabrir e refazer pedidos a fornecedores.

Pesquisa entre os principais executivos dos EUA (de empresas com receitas totais de US$ 5 trilhões e 10 milhões de funcionários) nesta semana revelou que mais de dois terços ainda pretendem demitir e reduzir gastos nos próximos seis meses.

Mas a diferença entre hoje e há três meses é que não se falava só em demissão, mas na extinção completa de companhias. Como ocorreu com o próprio Lehman, com a gigante de eletrônicos Circuit City e com dezenas de outras, sem contar a combalida General Motors, ainda ameaçada.

Os valores do estrago da crise também parecem ter parado de crescer em projeções geométricas. Aos poucos, essa "precificação" vai sendo melhor ajustada.

Basicamente, dois pontos: o mundo encolherá cerca de 2% neste ano, um desastre; e os bancos ainda estão entupidos com cerca de US$ 4 trilhões em "ativos tóxicos" (que travam novos empréstimos), segundo nova estimativa do FMI (é torcer para que pare aí).

Mas essa ainda é uma crise que pode se alimentar continuamente em um ciclo vicioso: a falta de crédito inibe o consumo; as empresas vendem menos e demitem mais; as pessoas perdem salários e empregos e deixam de pagar suas dívidas; os bancos levam calote e emprestam cada vez menos.

E assim sucessivamente, com muitas variações sobre o mesmo tema.

Por isso, e sob qualquer aspecto, é surpreendente o fato de muitos (e a recente melhora das Bolsas reflete isso) estarem começando a se entusiasmar com uma recuperação bem menos dolorosa.

Acadêmica: FERNANDA SCUSSIATO LAGO ❀

Em discurso, Obama diz que 'tempos difíceis' ainda não acabaram.

Segundo ele, haverá mais 'execuções de hipotecas e mais dor'. "O crédito ainda não está fluindo como deveria", afirmou presidente.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, alertou nesta terça-feira (14) que os tempos difíceis ainda não acabaram e que haverá "mais cortes de pessoal, mais execuções de hipotecas e mais dor" antes de a recessão terminar.
Por causa desses problemas, o presidente disse que ainda resta muito trabalho a fazer, tanto para reparar a economia como permitir uma nova regulamentação financeira para evitar outra situação econômica desastrosa.

Críticas

O presidente afirmou também que a aquisição antecipada de bancos problemáticos poderia acabar custando mais dinheiro aos contribuintes e enfraquecer a já abalada confiança.
Ele rebateu as críticas de que sua recusa em nacionalizar bancos seria outro exemplo de Washington "protegendo Wall Street" e afirmou que sua postura nada tem a ver com política ou ideologia.
"Isso é porque nós acreditamos que aquisições antecipadas pelo governo podem acabar implicando em maiores custos aos contribuintes e porque isso pode mais enfraquecer que criar confiança", disse Obama em discurso.

Sobe-e-desce

"O mercado continuará a subir e cair. O crédito ainda não está fluindo tão fácil quanto deveria. O processo para reestruturar a AIG e as empresas automobilísticas irá envolver escolhas difíceis e algumas vezes impopulares", salientou.
Obama comentou que suas políticas econômicas são elaboradas para ajudar na recuperação econômica e construir uma economia mais sólida. Citando o Sermão da Montanha, o presidente americano disse em discurso na Universidade de Georgetown que a economia deve ser construída sobre rochas e não sobre areia.

(Com informações do Valor OnLine e da Reuters)
Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/

Acadêmico: Julian Burtet

Comunicação Eficiente

A boa comunicação está entre as competências primordiais para um profissional que almeja o sucesso na carreira que escolheu, seja ela qual for. Comunicar é a habilidade de externalizar informações, emoções, opiniões e qualquer tipo de conhecimento de um indivíduo para outro. A boa comunicação está na base de qualquer relacionamento humano e, na esfera profissional, não poderia ser diferente. Quanto maior for o entendimento entre as pessoas, maior será o bem-estar existente entre os interlocutores e mais produtiva e eficiente será sua convivência.

Para o profissional que busca destaque e reconhecimento em um mercado cada dia mais voraz e competitivo, a boa comunicação deixa de ser pré-requisito para tornar-se essencial.

Algumas dicas são fundamentais àqueles que desejam se comunicar com clareza e excelência. Para qualquer tipo de comunicação, a primeira regra é organizar o raciocínio antes de falar ou escrever. No mundo corporativo, a boa comunicação está intimamente ligada à quantidade e qualidade do tempo despendido para captar uma informação!

Em uma apresentação oral, por exemplo, fazer pausas ao final de cada informação e repetir as informações mais importantes são boas dicas para garantir um excelente entendimento do que é transmitido. A postura do comunicador também é essencial enquanto ele se apresenta. Para quem o observa, cerca de 55% da mensagem são enviados pela linguagem corporal, contra 38% do tom de voz e 7% do que é realmente dito.

Já na comunicação escrita, tornam-se fundamentais a clareza, a objetividade e a coerência. Quanto mais amplo e abrangente for o vocabulário de um profissional, mais desenvolta e segura será sua comunicação. Daí a importância da leitura também na formação profissional.

Ao concluir um texto escrito, vale a pena voltar ao início e fazer uma revisão. Atente para o uso das palavras e analise se foram bem utilizadas. Verifique a pontuação e elimine qualquer possibilidade de frases ambíguas. Veja se regras de regência, concordância e colocação pronominal foram respeitadas. Por último, elimine os erros de digitação.

Entre os enganos clássicos que destroem a comunicação de um profissional dentro da empresa estão a troca de sujeito de primeira pessoa do singular pela do plural, mistura de interlocutores, repetição de palavras, queísmos e gerundismos. A falta de ligação entre as ideias, parágrafos muitos longos, palavras negativas, gírias e abreviações também são erros graves, que devem ser evitados. Deixe as gírias para momentos de lazer. Na empresa, preze pela grafia correta das palavras.

Por Lígia Velozo Crispino
Fonte: voce/SA


Academica: Lais Oliveira

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Crise faz Demian Fiocca e mais três diretores deixarem a Vale

Segundo a empresa, Fiocca, ex-presidente do BNDES, pediu demissão.
Empresa diz que saídas fazem parte de reestruturação por 'enxugamento'.


Quatro diretores da Vale deixaram a empresa na semana passada, entre eles Demian Fiocca, que comandava o setor de Gestão e Sustentabilidade, informou nesta segunda-feira (13) a companhia.

Fiocca estava na empresa desde 2007, após ter deixado a presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Segundo a Vale, os desligamentos ocorreram em razão de uma reestruturação, iniciada por conta da necessidade de "enxugamento" após a crise financeira internacional.

Os outros diretores que saíram são Walter Cover (Meio Ambiente); Olinta Cardoso (Comunicações) e Marco Dalpozzo (Recursos Humanos).

A assessoria de imprensa da empresa, no entanto, não informou quem foi demitido e quem pediu demissão. Disse apenas que Fiocca pediu demissão por razões pessoais.

A empresa informou ainda que não há possibilidade de demissões entre os empregados, uma vez que há acordo firmado com sindicatos de que, no caso de funcionários ficarem ociosos, iniciar licença não remunerada. O acordo vigora até o próximo dia 31 de maio.
Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios
Acadêmico: Vinícius Matiello

Inadimplência do consumidor cresceu 11,4% no trimestre, diz Serasa

O número de brasileiros com as contas atrasadas está crescendo. No primeiro trimestre do ano, a inadimplência dos consumidores cresceu 11,4%, segundo pesquisa da Serasa Experian divulgada nesta segunda-feira (13). Só em março, a inadimplência cresceu 22,6% em relação a fevereiro.
As dívidas com os bancos somaram 43,4% do total, liderando o ranking de representatividade da inadimplência dos consumidores nos três primeiros meses de 2009. Em seguida, ficaram as dívidas com cartões de crédito e financeiras, com 37,1% do total no acumulado de janeiro a março deste ano.
Os cheques sem fundo aparecem em terceiro lugar: 17,6% do total das dívidas no primeiro trimestre foram feitas dessa forma. Já os títulos protestados representaram 1,9% do total da inadimplência dos consumidores, com 1,9% de participação no primeiro trimestre.

Valor

Segundo a Serasa Experian, o valor médio das dívidas com cartões de crédito e financeiras foi de R$ 386,86 no período de janeiro a março, o que representa um recuo de 13,3% na comparação com o primeiro trimestre de 2008. Já o valor médio das dívidas com bancos foi de R$ 1.357,47 no primeiro trimestre do ano, equivalente a uma queda de 1,5% na mesma base de comparação.
Por outro lado, o valor médio dos títulos protestados aumentou 11,9% no primeiro trimestre de 2009 ante o mesmo trimestre de 2008 para R$ 1.036,23. Da mesma forma, o valor médio dos cheques sem fundo cresceu 31,2% na mesma base de comparação para R$ 828,70 nos três primeiros meses de 2009.

Motivos

Os técnicos da Serasa Experian atribuíram o avanço da inadimplência da pessoa física à redução do nível de atividade econômica e ao desemprego localizado em alguns setores. Segundo o levantamento, as comparações com os períodos equivalentes do ano passado - quando a economia estava a pleno vapor - tornaram os resultados mais significativos.
Já a alta na comparação entre março e fevereiro foi explicada parcialmente pelos técnicos da Serasa Experian a um efeito calendário, já que fevereiro teve um número de dias úteis inferior ao de março. "De qualquer forma, os primeiros três meses do ano são mais críticos para as finanças pessoais, agora agravadas com a crise. O nível atual da inadimplência deve ser monitorado, pois inadimplência em alta é sinônimo de juros mais altos", afirmaram

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios

Acadêmico: Tálison Pereira Chaves

Obama pode pôr fim a restrições a cubanos dos EUA

O presidente dos EUA, Barack Obama, está disposto a levantar as restrições de viagens e de remessas de dinheiro e bens feitas por cubano-americanos para suas famílias que moram em Cuba.
A informação foi passada por fontes da assessoria de imprensa da Casa Branca às agência EFE e France Presse. As medidas devem ser anunciadas oficialmente ainda nesta segunda-feira (13).
A liberação deve ser acompanhada de um chamamento para que o regime cubano não interfira nos envios. Ela beneficiaria todos os cidadãos cubanos, exceto os funcionários do governo.
Com o anúncio, Obama cumpre mais uma de suas promessas de campanha e dá um passo para reatar os laços entre os dois países.
Atualmente, os cubanos que moram nos Estados Unidos podem viajar para a ilha apenas uma vez por ano, e podem mandar apenas US$ 1.200 por pessoa, em dinheiro, para parentes necessitados em Cuba.

Fonte: site G1.globo
Acadêmico: Tálison Pereira Chaves

Peixe fresco

Os japoneses sempre adoraram peixe fresco. Porém, as águas perto do Japão
não produzem muitos peixes há décadas. Assim, para alimentar a sua
população, os japoneses aumentaram o tamanho dos navios pesqueiros e
começaram a pescar mais longe do que nunca. Quanto mais longe os
pescadores iam, mais tempo levava para o peixe chegar. Se a viagem de
volta levasse mais do que alguns dias, o peixe já não era mais fresco. E
os japoneses não gostaram do gosto destes peixes.
Para resolver este problema, as empresas de pesca instalaram congeladores
em seus barcos. Eles pescavam e congelavam os peixes em alto-mar. Os
congeladores permitiram que os pesqueiros fossem mais longe e ficassem em
alto mar por muito mais tempo.

Os japoneses conseguiram notar a diferença entre peixe fresco e peixe
congelado e, é claro, eles não gostaram do sabor do peixe congelado.
Entretanto, o peixe congelado tornou os preços mais baixos.

Então, as empresas de pesca instalaram tanques de peixe nos navios
pesqueiros. Eles podiam pescar e enfiar esses peixes nos tanques, como
sardinhas. Depois de certo tempo, pela falta de espaço, eles paravam de
se debater e não se moviam mais. Eles chegavam vivos, porém cansados e
abatidos.

Infelizmente, os japoneses ainda podiam notar a diferença do gosto. Por
não se mexerem por dias, os peixes perdiam o gosto de frescor. Os
consumidores japoneses preferiam o gosto de peixe fresco e não o gosto de
peixe apático

Como os japoneses resolveram este problema? Como eles conseguiram trazer
ao Japão peixes com gosto de puro frescor?

Se você estivesse dando consultoria para a empresa de pesca, o que você
recomendaria?

Antes da resposta, leia o que vem abaixo:

Quando as pessoas atingem seus objetivos, tais como: quando encontram uma
namorada maravilhosa, quando começam com sucesso numa empresa nova,
quando pagam todas as suas dívidas, ou o que quer que seja, elas podem
perder as suas paixões, elas podem começar a pensar que não precisam mais
trabalhar tanto, então, relaxam. Elas passam pelo mesmo problema dos
ganhadores de loteria, que gastam todo seu dinheiro, o mesmo problema de
herdeiros, que nunca crescem, e de donas-de-casa, entediadas, que ficam
dependentes de remédios de tarja preta.

Para esses problemas, inclusive no caso dos peixes dos japoneses, a
solução é bem simples..

L. Ron Hubbard observou, no começo dos anos 50: O homem progride,
estranhamente, somente perante a um ambiente desafiador.

Quanto mais inteligente, persistente e competitivo você é, mais você
gosta de um bom problema.


Se seus desafios estão de um tamanho correto e você consegue, passo a
passo, conquistar esses desafios, você fica muito feliz. Você pensa em
seus desafios e se sente com mais energia.

Você fica excitado e com vontade de tentar novas soluções..
Você se diverte. Você fica vivo!

Para conservar o gosto de peixe fresco, as empresas de pesca japonesas
ainda colocam os peixes dentro de tanques, nos seus barcos, mas, eles
também adicionam um pequeno tubarão em cada tanque. O tubarão come alguns
peixes, mas a maioria dos peixes chega muito vivo e fresco no
desembarque. Tudo porque os peixes são desafiados, lá nos tanques.

Portanto, como norma de vida, ao invés de evitar desafios, pule dentro
deles.
Massacre-os.
Curta o jogo.
Se seus desafios são muito grandes e numerosos, não desista, se
reorganize!

Busque mais determinação, mais conhecimento e mais ajuda.
Se você alcançou seus objetivos, coloque objetivos maiores.
Uma vez que suas necessidades pessoais ou familiares forem atingidas, vá
ao encontro dos objetivos do seu grupo, da sociedade e, até mesmo, da
humanidade.
Crie seu sucesso pessoal e não se acomode nele.
Você tem recursos, habilidades e destrezas para fazer a diferença.
Ponha um tubarão no seu tanque e veja quão longe você realmente pode
chegar......

Fonte: Recebida por email
Autor desconhecido
Acadêmica: Juliana Possebon