terça-feira, 14 de abril de 2009

Em discurso, Obama diz que 'tempos difíceis' ainda não acabaram.

Segundo ele, haverá mais 'execuções de hipotecas e mais dor'. "O crédito ainda não está fluindo como deveria", afirmou presidente.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, alertou nesta terça-feira (14) que os tempos difíceis ainda não acabaram e que haverá "mais cortes de pessoal, mais execuções de hipotecas e mais dor" antes de a recessão terminar.
Por causa desses problemas, o presidente disse que ainda resta muito trabalho a fazer, tanto para reparar a economia como permitir uma nova regulamentação financeira para evitar outra situação econômica desastrosa.

Críticas

O presidente afirmou também que a aquisição antecipada de bancos problemáticos poderia acabar custando mais dinheiro aos contribuintes e enfraquecer a já abalada confiança.
Ele rebateu as críticas de que sua recusa em nacionalizar bancos seria outro exemplo de Washington "protegendo Wall Street" e afirmou que sua postura nada tem a ver com política ou ideologia.
"Isso é porque nós acreditamos que aquisições antecipadas pelo governo podem acabar implicando em maiores custos aos contribuintes e porque isso pode mais enfraquecer que criar confiança", disse Obama em discurso.

Sobe-e-desce

"O mercado continuará a subir e cair. O crédito ainda não está fluindo tão fácil quanto deveria. O processo para reestruturar a AIG e as empresas automobilísticas irá envolver escolhas difíceis e algumas vezes impopulares", salientou.
Obama comentou que suas políticas econômicas são elaboradas para ajudar na recuperação econômica e construir uma economia mais sólida. Citando o Sermão da Montanha, o presidente americano disse em discurso na Universidade de Georgetown que a economia deve ser construída sobre rochas e não sobre areia.

(Com informações do Valor OnLine e da Reuters)
Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/

Acadêmico: Julian Burtet

Um comentário:

  1. Muito interessante o que o presidente dos EUA falou, e o nosso presidente diz que está tudo bem... Como que pode isso?

    ResponderExcluir