domingo, 1 de março de 2009

Primeira postagem!

E para a primeira postagem, uma frase para que nós, futuros empreendedores, saibamos o que precisamos realmente levar em nossa bagagem para começarmos a grande escalada das nossas vidas...

" Ser um empreendedor é muito mais que ter vontade de chegar ao topo de uma montanha; é conhecer a montanha e o tamanho do desafio; planejar cada detalhe da subida, saber o que você precisa levar e que ferramentas utilizar; encontrar a melhor trilha, estar comprometido com o resultado, ser persistente, calcular os riscos, preparar-se fisicamente; acreditar na sua própria capacidade e começar a escalada."

4 comentários:

  1. 4. Para que serve uma referência bibliográfica?
    Uma referência tem, pelo menos, três finalidades:

    Dar o devido crédito ao autor do texto original ao qual se faz referência. É uma questão de honestidade intelectual. Sobre esse assunto, consulte o texto Electronic style - why cite? em http://web.utk.edu/ ~hoemann/why.html


    Possibilitar ao leitor a localização da fonte de onde foi extraída a informação. Ele pode querer ir até lá buscar mais detalhes sobre o tema.

    Dotar o autor de uma "memória auxiliar". Mais tarde talvez ele queira voltar à fonte.

    Além disso, a citação de uma fonte reconhecidamente confiável pode dar maior credibilidade ao que o autor escreve em razão da autoridade da fonte citada.





    5. Como fazer referência bibliográfica a um documento convencional

    Considerando a existência de textos convencionais e de textos eletrônicos, existirão referências de um a outro tipo de documento.

    No caso de textos convencionais - livros, revistas e anais (tinta sobre papel) - a forma geral de referência a um documento de mesma natureza, tinta sobre papel, conforme a ABNT é a seguinte:

    Livro:

    AUTOR. Título da obra. Edição. Local: editora, data.

    Exemplo:

    MOURA, Gevilacio Aguiar Coêlho de. RNP - Internet: guia do usuário. São Paulo: Atlas, 1995.

    A edição somente é indicada a partir da segunda. Se não estiver indicada, pressupõe-se que se trata da primeira edição.

    Periódico:

    AUTOR. Título do artigo. Nome da publicação. Local. Volume. Número. Página. Data.

    Exemplo:

    GINGENRICH, Owen. O caso Galileu: a posição da Igreja há 400 anos. Humanidades, Brasília, v. II, n. 6, p. 105/115, jan./mar. 1984.

    Para artigo contido em anais de simpósios, seminários, congressos e assemelhados adota-se o mesmo formato acima. Apenas a palavra latina In é inserida entre o título do artigo e o nome da publicação que o contém.

    Agora, as dificuldades e dúvidas surgem em como fazer referência bibliográfica a um documento eletrônico.



    6. Como fazer referência a um documento eletrônico
    Os documentos eletrônicos podem estar armazenados sob diferentes protocolos ou modalidades de apresentação. Os que surgem com maior freqüência são:

    HTTP: HyperText Transfer Protocol usado na World Wide Web,

    MailTo: Correio Eletrônico,

    FTP: File Transfer Protocol,

    Telnet,

    Gopher (em desuso).

    No caso do correio eletrônico, a mensagem pode ser:

    uma mensagem enviada para uma lista de discussão;

    uma mensagem reenviada para lista de discussão, mensagem essa contendo anotações ou comentários efetuados por terceiros;

    uma mensagem pessoal.

    Existem, ainda, os periódicos eletrônicos enviados automaticamente a seus assinantes via correio eletrônico e aqueles que ficam disponíveis para consulta na web.

    Dos elementos indicados na ISO 690-2 item 5.1.1 considero os abaixo indicados como indispensáveis quando da referência a um documento eletrônico:

    Identificação da responsabilidade ou da autoria,

    título da obra,

    URL (lugar onde o documento encontra-se armazenado),

    data.

    Nas publicações convencionais - tinta sobre papel - geralmente essas informações podem ser obtidas com facilidade. Nos textos eletrônicos nem sempre é assim. Solução: estabelecer algumas recomendações para a elaboração de textos eletrônicos e esperar que os autores colaborem.







    7. Exemplos de referências a documentos eletrônicos
    Nos exemplos apresentados, tem-se uma adaptação da forma geral a cada caso em particular.

    Texto obtido ou consultado na Web.

    Texto obtido ou consultado no gopher.

    Texto capturado via FTP.

    Texto obtido via correio eletrônico.

    Mensagem recebida de lista de discussão.

    Mensagem pessoal.

    Periódicos eletrônicos.

    (Se quiser, retorne ao Sumário.)


    7.1 Texto obtido ou consultado na web

    Forma geral:

    AUTOR. Título da obra. [online] Disponível na Internet via WWW. URL: endereço.do.computador/e/caminho. Data.

    Exemplos:

    BROWN, Haines. Chicago style citation of computers documents. [online] Disponível na Internet via WWW. URL: http://neal.cstateu.edu/ history/chicago.html. Arquivo capturado em 15 de maio de 1996

    ISO - International Standard Organization. Excerpts from International Standard ISO 690-2 Information and documentation - Bibliographic references - Part 2: Electronic documents or parts thereof. [online] Disponível na Internet via WWW. URL:
    http://www.nlc-bnc.ca/iso/ tc46sc9/standard/690-2e.htm. Última atualização em 10 de fevereiro de 1999.

    Quando há mais de um autor, usa-se o mesmo formato utilizado na referência aos textos convencionais:

    Até três autores: mencionam-se todos eles na mesma ordem contida no texto.

    Mais de três autores: mencionam-se os três primeiros seguidos da expressão et al.

    Exemplos:

    ROCHA, L. P. S. e STAMFORD, S. V. M. S. Estudo "in vitro" da eficiência das pontas diamantadas, em função do tempo. [online] Disponível na Internet via WWW. URL: http://www.propesq.ufpe.br/ anais/ccs/ccs42.htm. Arquivo consultado em 11 de junho de 1999.

    PINHEIRO, Antonio Luiz Barbosa. CASTRO, Jurema Freire Lisboa. THIERS, Fábio Albuquerque de et al. Using Novafil®: would it make suturing easier? [online] Disponível na Internet via WWW. URL: http://www.forp.usp.br/bdj/t0481.html. September, 1997.





    7.2 Texto obtido ou consultado no gopher

    Forma geral:

    AUTOR. Título da obra. [online] Disponível na Internet via Gopher. URL: endereço.do.computador/e/caminho. Data.

    Exemplo:

    BRASIL. RNP - Rede Nacional de Pesquisa. Histórico da Rede Nacional de Pesquisa. [online] Disponível na Internet via gopher. URL: gopher://cocada.nc-rj.rnp.br:70/00/info-rnp/como-comecou. Arquivo capturado em 19 de maio de 1996.





    7.3 Texto capturado via FTP

    Forma geral:

    AUTOR. Título da obra. [online] Disponível na Internet via FTP. URL: endereço do computador. Diretório: diretório/e/subdiretório. Arquivo: nome do arquivo. Data.

    Exemplos:

    HAUBEN, Ronda. Unix and computer science. (From work in progress.) [online] Disponível na Internet via FTP. URL: ftp.umcc.umich.edu. Diretório: /pub/users/ronda. Arquivo: x.1_unix_cs. Arquivo capturado em 06 de maio de 1996.

    KEHOE, Brendam P. Zen and the art of the Internet. [online] Disponível na Internet via FTP. URL: csn.org. Diretório: pub/net. Arquivo: zen. 1992.

    A indicação do local onde encontra-se o arquivo pode ser feita de forma direta, sem as palavras Diretório e Arquivo, indicando o caminho completo (path). Exemplos:

    HAUBEN, Ronda. Unix and computer science. (From work in progress.) [online] Disponível na Internet via FTP. URL: ftp.umcc.umich.edu/pub/users/ronda/x.1_unix_cs. Arquivo capturado em 06 de maio de 1996.

    KEHOE, Brendam P. Zen and the art of the Internet. [online] Disponível na Internet via FTP. URL: csn.org/pub/net/zen. 1992.





    7.4 Texto obtido via correio eletrônico

    Forma geral:

    AUTOR. Título da obra. [online]. Disponível na Internet via correio eletrônico: endereço. Mensagem: texto da mensagem. Data.

    Alguns comentários sobre o endereço, a mensagem e a data:

    Endereço:
    endereço do servidor para onde deve ser enviada a mensagem que solicita o arquivo referenciado.

    Mensagem:
    texto da mensagem enviada para captura do arquivo.

    Data:
    data contida no documento capturado. Se a data não estiver indicada no próprio documento, informa-se a data em que o documento foi remetido pelo computador que o armazena.

    Exemplo:

    RINALDI, Arlene. The net user guidelines and netiquette. [online]. Disponível na Internet via correio eletrônico: almanac@esusda.gov. Mensagem: send docs-gen rinaldi-netiquette. July, 1994.

    Quando a mensagem que solicita o documento tiver que estar contida em duas linhas consecutivas, isto deve ser indicado da seguinte forma:

    MARINE A. et al. FYI on questions and answers. Answers to commonly asked "New Internet user" questions. RFC 1594. [online] Disponível na Internet via correio eletrônico: rfc-info@isi.edu.
    Mensagem: retrieve: rfc
    doc-id:rfc1594
    March, 1994.





    7.5 Mensagem recebida de lista de discussão

    Forma geral:

    Autor. Assunto. [online] Disponível na Internet. Mensagem recebida da lista nome-da-lista administrada pelo servidor computador@subdomínio.domínio. Data.

    Exemplo:

    TAYLOR, Diana. WWW weatherfax images. Disponível na Internet. Mensagem recebida da lista YACHT-L administrada pelo servidor listserv@hearn.bitnet. April 17, 1996.

    Caso se trate de resposta de terceiros, a entrada dar-se-á pelo nome do autor da mensagem original ou do autor do comentário, dependendo do texto referenciado - a mensagem original ou o comentário. Quando se tratar de mensagem-resposta, o assunto deve vir precedido de RE (resposta).

    Há o caso de listas moderadas em que aos assinantes é enviado um conjunto editado de mensagens no formato digest. Em lugar de os assinantes receberem todas as mensagens postadas uma a uma, eles recebem apenas uma versão já filtrada e consolidada pelo moderador numa única mensagem.

    Nesse caso, embora a mensagem seja enviada pela administração da lista ou pelo moderador, não se pode atribuir a um deles a responsabilidade pelo conteúdo das mensagens ali consolidadas. Considerando que cada mensagem ali consolidada tem a sua origem e autoria conhecidas, o mais sensato é fazer referência à mensagem incluída no digest através da expressão IN.

    Exemplo:

    STEPHEN, James. Frequency and quantity limit. In I-Search Discussion List - Understanding Internet search technology. Lista Moderada por Marshall D. Simmonds. [online] Disponível na Internet. E-Mail i-search@mmgco.com. Número 131. 04 de junho de 1999.





    7.6 Mensagem pessoal

    Autor. Assunto. Mensagem pessoal enviada para o autor. Data.

    Exemplo:
    SILVA, J. Citação de textos eletrônicos. Mensagem pessoal enviada para o autor em 20 de junho de 1999.

    Não há razão para indicar "disponível na Internet": a mensagem é pessoal e não está disponível para consulta pelos curiosos (ou pesquisadores...). Também não vejo motivo para indicar o endereço particular do autor da mensagem. Como este tipo de mensagem não fica arquivado nem no servidor do remetente nem no servidor do destinatário, a expressão [online] não deve ser indicada.





    7.7 Periódicos eletrônicos

    Forma geral:

    Nome do periódico. [online] Disponível na Internet via correio eletrônico: endereço. Nome do responsável. Volume, número. Data.

    Exemplo:

    The computists' comunique: Full moon edition. [online] Disponível na Internet via correio eletrônico: laws@ai.sri.com. Publisher/Editor Dr. Keneth I. Laws. V. 6, n. 32. May 2 1996.

    No caso de referência a periódico eletrônico como um todo obtido mediante assinatura, não se indica o conteúdo da mensagem que o solicita, uma vez que o envio da publicação para o assinante é automático. O endereço eletrônico indicado é do editor ou da entidade responsável pela publicação.

    Para referência a um artigo contido em periódico eletrônico:

    Título do artigo. Nome do periódico. [online] Disponível na Internet via correio eletrônico: endereço. Nome do responsável. Volume, número. Data.

    Exemplo:

    Application development. The computists' comunique. Full moon edition. [online] Disponível na Internet via correio eletrônico: laws@ai.sri.com. Publisher/Editor Dr. Keneth I. Laws. V. 6, n. 32. May 2 1996.

    Se o artigo for assinado, o nome do autor deve preceder o título do artigo.




    8. Como fazer referência online a documento online
    Resta comentar a situação em que um texto eletrônico online, como este aqui, faz referência a outro texto eletrônico online.

    Considere o seguinte trecho:

    "Além da ISO-690-2, encontram-se na Internet, em vários idiomas, diversas propostas para a referenciação de textos eletrônicos. Veja alguns artigos que abordam esse tema.

    Citation Style Guides for Internet and Electronic Sources de Josie Tong e Brenda Philip em http://www.library.ualberta.ca/library _html/help/ pathfinders /style/#Int.

    Cómo citar recursos electrónicos de Assumpció Estivill e Cristóbal Urbano em http://www.ub.es/biblio/citae-e.htm .

    Comment citer des sources sur Internet dans un travail scientifique de François-Pierre Gingras em http://www.uottawa.ca/~ fgingras/text/citation.html

    Citation formats, em http://www.cc.emory.edu/ WHSCL/citation.formats.html indica endereços de várias fontes que tratam de citações e referências."

    Nesses casos, acho recomendável mencionar o autor, o título e mais o URL. O hiperlink deve estar associado ao próprio URL, ou seja, é o URL que vai ficar com as letras destacadas na cor azul e sublinhado. Redundância? Total.

    Dessa maneira, com essa redundância, a indicação do URL de uma forma legível na página facilita as coisas caso o artigo ou documento seja impresso. Talvez o leitor da página impressa queira ir até o site indicado e basta digitar o endereço encontrado na página impressa.

    Além do mais, a cultura ou mania do papel impresso ainda vai perdurar por algum tempo. Tem gente que vai preferir imprimir o texto para ler depois ou consultar as fontes a partir de outro computador.

    (Quanto tempo ainda vai perdurar essa cultura do papel? Boa pergunta. A resposta entra no domínio da futurologia adivinhatória (!) e qualquer pessoa pode dar o seu palpite. Dez anos, trinta anos, duas gerações à frente, jamais... Qualquer palpite serve, pois ninguém vai cobrar o acerto de ninguém...)

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  2. O que e um relatorio?
    R:conj de informacoes,relato detalhado de um trabalho ou empresa...
    seu objetivo e informar como uma tal pesquisa foi feita...de modo que quem o leia o compreenda, deve ser coerente sendo tmbem apresentado com graficos.

    alguem sabe a estrutura correta de um relatorio?
    postarei minha resposta,mas qro saber a sua.

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  3. Ensino Superior
    Orientação errada pode determinar fracasso no TCC
    Notícia disponibilizada no Portal www.cmconsultoria.com.br às 10:43 hs.
    05/05/2009 - Professor deve indicar caminhos e apontar problemas de desenvolvimento

    Por Larissa Leiros Baroni

    Após um ano de trabalho, pesquisa e entrevistas, quatro horas de captação de imagens, outras vinte na ilha de edição para finalização do TCC (trabalho de conclusão de curso), a decepção. Grande parte do que a radialista Lilian Christina de Melo Cruz, 29 anos, e sua equipe tinham desenvolvido não recebeu o aval da banca avaliadora. Problemas técnicos e estruturais, jamais citados pelo orientador, foram apontados pelos avaliadores, que descontaram muitos pontos da nota final.

    "A nota foi suficiente para a aprovação, mas a decepção foi maior com a falta de consideração do orientador", explica Lilian. Segundo ela, o professor designado para a equipe não cumpriu seu papel durante o desenvolvimento do projeto, mas concordou com todos os comentários dos avaliadores. "Não recebemos a orientação que deveríamos. Na véspera da edição do vídeo, questionamos o orientador sobre o roteiro e ele nos disse que estava tudo ótimo, mas mudou de idéia no dia da banca final, quando não podíamos fazer mais nada", conta.

    De acordo com a professora de Pedagogia da PUCPR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná), Ermelina Thomacheski, muitos estudantes não valorizam a figura do orientador e nem dão a devida atenção ao processo de escolha do professor que os acompanhará durante todas as etapas do projeto. "Isso pode emperrar o desenvolvimento do trabalho e, inclusive, comprometer o resultado", enfatiza.

    Na opinião do diretor do Instituto de Ciências das Artes da UFPA (Universidade Federal do Pará), Afonso Medeiros, o primeiro passo para que a influência do orientador seja positiva é reconhecer a importância da parceria entre aluno e professor. A coordenadora da graduação de Pedagogia da Unicamp (Universidade de Campinas), Angela Soligo, explica que o papel do orientador é acompanhar o estudante desde a criação do projeto - com a escolha do tema - até a construção teórica e prática do trabalho. "O TCC integra o processo de aprendizado do aluno e, geralmente, é o primeiro contato do estudante com pesquisa e projetos desse porte. Por isso da importância da direção", aponta.

    Além de todo o suporte técnico, Angela acredita que o orientador também tem a função de dar apoio afetivo. "Os processos do trabalho, em geral, são difíceis. Portanto, é natural que surjam angústias, cansaço e desânimo. Daí a importância de um orientador para compreender as dificuldades", diz a coordenadora da Unicamp. Na opinião dela, o orientador é co-responsável pelo trabalho. "Mas quem tem o poder de decisão é o estudante", enfatiza.

    Processos de escolha

    Como escolher o orientador

    - Reconheça a importância da parceria entre professor e aluno

    - Saiba distinguir quais são seus papéis e os do orientador no desenvolvimento do trabalho

    - Confira as regras da universidade para a escolha do orientador

    - Priorize professores com interesse no assunto a ser pesquisado e na modalidade do projeto para que a orientação não seja superficial

    - Verifique a disponibilidade do professor. Caso ele esteja orientando mais de seis projetos, opte por outro com mais tempo

    - Converse informalmente com os possíveis candidatos a orientador para saber de seus interesses e disponibilidade

    - Escolha um professor com quem tenha empatia

    - Procure estudantes que já tenham sido orientados pelo professor escolhido e verifique se suas características são compatíveis com seus interesses

    - Caso haja problemas na orientação no decorrer do processo, estude a possibilidade de substituir o professor

    - Escolha um co-orientador para ter mais uma opinião



    Enquanto algumas instituições permitem que os estudantes escolham o orientador, outras indicam o professor considerado mais adequado à tarefa. Esse é o caso da USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul), onde a radialista Lilian se formou. "Queria muito poder escolher, pois a imposição acabou nos limitando e nos prejudicando", reclama.

    Para a gerente de desenvolvimento de ensino da Unisinos (Universidade do Vale do Rio dos Sinos), Silvia Dutra, é importante verificar a regulamentação da universidade e do curso. "Isso porque as regras também variam de curso para curso", ressalta. Segundo ela, há manuais de TCC, inclusive, que descrevem dicas e pré-requisitos para a escolha do orientador. "Em caso de dúvidas ou descontentamentos, é recomendável conversar com a coordenação do curso para esclarecimentos e acertos", sugere.

    Quando há opção de escolha, é importante atentar a alguns pontos. O primeiro deles, segundo Silvia, é a sintonia entre tema e orientador. "O ideal é buscar o professor - dentre aqueles que integram o quadro de docentes da instituição - com mais conhecimento no tema e na modalidade do projeto", aconselha a gerente da Unisinos. "Só assim a orientação será efetiva. Sem conhecimentos técnicos, o direcionamento pode ser superficial", completa.

    Como a escolha também deve estar alinhada ao interesse do professor, Ermelina sugere que os estudantes conversem informalmente com os possíveis orientadores antes da decisão. "Comente sobre o projeto e saiba se o professor tem vontade e conhecimento no tema. Caso a resposta seja negativa, ele poderá indicar algum colega", diz a professora da PUCPR.

    No entanto, interesse nem sempre é sinal de disponibilidade. É o que alerta Ângela, para quem uma boa orientação está baseada no tempo que o professor dispõe para acompanhar o estudante. "Alunos de graduação exigem mais dos orientadores, até porque estão aprendendo a construir, escrever e produzir projetos dessa natureza. Além disso, a autonomia é bem menor se comparada a estudantes de pós-graduação" afirma. Lilian conta que a indisponibilidade de tempo do seu orientador foi um dos motivos para os problemas no acompanhamento do trabalho. "Ele tinha muitas equipes para acompanhar, o que fez com que não cumprisse sua tarefa direito com nenhuma delas. E quem saiu perdendo fomos nós", relata.

    A afinidade também é fator que, na opinião da Angela, precisa ser considerado nesse processo de escolha. Um bom orientador, segundo ela, tem que saber ouvir, acolher as dúvidas dos alunos, respeitar interesses e cobrar quando necessário. Ermelina acrescenta a paciência e a tolerância como outras características fundamentais aos conselheiros. "Converse com estudantes que já foram orientados por aquele professor que pretende escolher e verifique suas características", indica.

    Mesmo seguindo as recomendações acima, Rosineide Pereira Souza, estudante do último semestre do curso de Administração da Anhangüera-Faenac (Faculdade Editora Nacional), teve problemas com a escolha do orientador. Por meio de sorteio, a instituição designou uma professora pouco engajada com o projeto. "Não a conhecíamos bem. Além disso, ela ia à faculdade apenas uma vez por semana - o que dificultou ainda mais o contato", explica. Rosineide afirma ter tomado a decisão de mudar de orientador ao perceber o atraso de sua equipe em relação ao cronograma estabelecido pela instituição. "Procuramos o coordenador de TCC, explicamos a questão e solicitamos a substituição já com a indicação de um novo professor. Hoje, conseguimos recuperar o atraso", conta.

    Para Ermelina, a decisão de Rosineide foi correta. "Apesar de conflituosa, já que um segundo professor terá que praticamente recomeçar o trabalho com tempo bem menor, a troca é mais sensata do que empurrar o problema", salienta a professora da Unicamp. Segundo ela, há indicadores do momento de troca. "Quando se está patinando no mesmo lugar, não se encontra caminho para os problemas, quando não consegue entender o que o orientador quer ou ainda quando não há avanços no projeto, esse é o termômetro da substituição", descreve.

    Reforço extra

    Para incrementar a orientação do TCC, existe ainda a figura do co-orientador. "Sua função é complementar à do orientador, já que compartilha conhecimentos para auxiliar os estudantes no desenvolvimento dos projetos", explica Silvia. No entanto, nem todas as universidades regulamentam a co-orientação. "Mas mesmo informalmente é possível contar com auxílio extra, até porque é sempre positivo ter outra opinião", aponta a gerente da Unisinos.

    Em alguns casos, a presença de um co-orientador pode até ser fundamental. "Quando o estudante escolhe temas complexos ou multidisciplinares, que envolvem diversas áreas", exemplifica Angela. "Há, ainda, casos em que é preciso ter um orientador para o conteúdo e outro para a forma", complementa. Ainda que opiniões variadas contribuam para o amadurecimento do projeto, a coordenadora da Unicamp acredita ser preciso tomar precauções. "A figura do co-orientador prejudicar quando não há entendimento com o orientador e suas dicas se contradizem", ressalta.
    Fonte: Universia

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  4. CM News

    05/05/2009 08:16:00
    5 passos para melhorar a gestão de pessoas e processos

    05/05/2009 - No mundo dos negócios, a maior parte das pessoas vai ignorando as condições que apontam a necessidade de mudar e, quando percebem, já não há mais tempo para reagir. Apesar de muitos dos seres humanos saberem lidar com a mudança, o que preocupa, na verdade, é saber se estamos treinando as pessoas adequadamente para lidar com a velocidade da mudança.

    Agilidade, flexibilidade e velocidade são essenciais, principalmente porque sabemos que as mudanças não acontecem em 24 horas. A mudança é um programa intensivo de ação, necessária em altas doses para que seja bem-feita.

    Reconhecimento - O reconhecimento da necessidade de mudança, freqüentemente, surge no nível da alta administração, mas o sinal de alerta pode vir dos clientes ou dos departamentos que começam a se sentir travados por um processo deteriorado ou problemas de produtividade. Qualquer que seja o ponto de partida do processo de mudança, é preciso que seja disseminado até abranger toda a empresa.

    É preciso olhar com carinho para todos os setores da empresa e da economia: eles estão constantemente mudando, e precisamos estar aptos e sensíveis para a percepção, análise e adaptação de cada uma delas para o nosso cotidiano e para o nosso planejamento.

    Os empresários têm de levar em conta e priorizar a questão das pessoas à frente dos processos. Não adianta impor novos processos para as pessoas sem antes envolvê-las com a importância e comprometimento necessários para que as mudanças aconteçam de forma positiva. Aos empresários ainda consiste a obrigação de incluir o item inovação urgentemente em seu planejamento. Considerando que mais de 1/3 das grandes inovações vêm dos clientes, nem precisa dizer o quanto o cliente pode e deve estar envolvido em todo o processo de mudanças das organizações.

    Resistências - Por incrível que pareça, é fato que a massa dos funcionários operacionais é bem menos resistente às mudanças que os seus líderes. Treiná-los, porém, para encarar este processo com naturalidade é extremamente importante. Mas é preciso começar pelos líderes, porque são eles que vão passar a credibilidade que os colaboradores precisam para confiar em todos os processos que envolvem as mudanças. Quanto mais segurança os funcionários tiverem no aspecto positivo da mudança, mas rápido as coisas tendem a acontecer. Mas essa confiança virá principalmente dos líderes, porque, muitas vezes, as mudanças são entendidas como a “reengenharia do passado”, na qual estavam incluídas centenas de demissões. Hoje, também mudou essa e outras questões da gestão.

    Quanto menor o turnover mais fácil é de se conduzir um processo de mudanças eficaz. É preciso conscientizar que mudar não é pular de “galho em galho”. Como dizia Lavoisier: “Na natureza nada se perde, nada se cria. Tudo se transforma”. É isso que precisamos: fazer com que líderes e liderados entendam com naturalidade a mudança.

    Eu não diria que em toda mudança há risco envolvido. O que acontece é que quanto mais a empresa demora em acompanhar o dia-a-dia das mudanças naturais, maior a chance da mudança repentina provocar algum tipo de desequilíbrio de gestão e afetar diretamente as pessoas envolvidas e os resultados projetados. Nesse caso, o risco é diretamente proporcional ao tempo que você ficar de olhos vendados, negando que a mudança é necessária e que você poderá transformá-la no seu maior ativo. Mesmo assim, eu diria que não conheço sucesso sem risco. E quando paramos para pesar todos os riscos que envolvem as mudanças, chegamos à conclusão de que a única forma de ter mais segurança é conhecer muito bem todas as variáveis que envolvem o processo.

    Ativo natural - O ideal é encarar as mudanças como um ativo natural de crescimento. O mundo muda o tempo todo em uma velocidade assustadora e quem não acompanhar, ficará para trás. Aliás, manter a zona de conforto ativa já é ficar para trás. É preciso abrir a mente e estar receptivo às mudanças que considere fundamentadas para a natureza do seu negócio, e para que isso aconteça não é necessária apenas boa vontade, é preciso muito estudo também, para que haja uma adaptação alinhada entre pessoas físicas e jurídicas em todos os processos de mudança. Só a partir do momento em que a mudança for bem aceita por todos em uma corporação é o que os resultados poderão ser mensurados.

    Muitos líderes, prestes a iniciar um processo de mudança, sabem que as pessoas são fundamentais. Obviamente, eles também são tentados a se fixar mais em planos e processos, que não retrucam e não têm reações emocionais, do que enfrentar questões extremamente difíceis e complexas, inerentes aos seres humanos. Contudo, os números não mentem: 5% dos resultados das mudanças vêm das máquinas; 15% dos programas e 80% das pessoas.

    Então, aqui temos 5 passos que vão ajudá-lo a melhorar a gestão de pessoas e processos, considerando que os processos são resultado direto do comportamento das pessoas:

    1. Estimule a autoconfiança

    Mostre que o crescimento pessoal e profissional e a sobrevivência estão diretamente relacionados à capacidade do indivíduo de se adaptar ao novo e de, principalmente, ser um agente de mudanças.

    2. Satisfaça necessidades, e não vontades

    Invista grande parte do seu tempo conversando com as pessoas sobre a necessidade de mudar.

    3. Forneça aos liderados o que eles precisam, e não o que eles querem

    Explique o que precisa ser modificado para que entendam a sua participação em todo o processo de mudanças e o que terão de fazer para conservar seus empregos.

    4. Sirva-os, em vez de querer que eles o sirvam

    Em todos os processos é importante ficar claro que o líder está junto com a equipe, para deixá-los trabalhar, e isso inclui facilitar tudo o que estiver ao seu alcance para aumentar a velocidade da execução. Servir a equipe e mostrar que este é o seu papel faz uma diferença enorme nos resultados.

    5. Certifique-se de que as razões das mudanças são transparentes para todos

    Acima de tudo, é importante fazê-los entender que mudar pode ser fascinante e pode trazer muito mais oportunidades do que imaginam. Mas, você só poderá descobrir isso, quem experimentar!

    A mudança e o aprendizado serão novos companheiros contínuos em nossas vidas. É preciso não só aceitá-los, mas recebê-los bem. Isso pode fazer uma grande diferença para você chegar ao sucesso que tanto almeja. Afinal, “o que quer que o fez ter sucesso no passado não o fará ter sucesso no futuro”. Pense nisso e mude, antes que alguém faça isso por você!

    Fonte: www.administradores.com.br

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