sexta-feira, 8 de maio de 2009

Lula diz que situação é tranquila e que Brasil vai manter vigilância contra gripe suína

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou na manhã desta sexta-feira que, apesar dos quatros casos confirmados de gripe suína no Brasil, "a situação está tranquila". Há casos em três Estados: São Paulo (2), Rio (1) e Minas (1). Os pacientes são adultos e passam bem, conforme o Ministério da Saúde.
Da base aérea de Brasília, onde concedeu entrevista com o presidente do Paraguai, Fernando Lugo, Lula disse que o Brasil continuará cumprindo todas as determinações da OMS (Organização Mundial da Saúde). "Vamos continuar com a vigilância que deu certo nos aeroportos brasileiros", disse. O presidente afirmou que o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, garantiu que não houve contágio do vírus no Brasil.
Mundo
A OMS advertiu na quinta-feira (7) que o vírus da gripe suína continua se espalhando pelo mundo e que uma estimativa "razoável" é que chegue a infectar um terço da população mundial.
O balanço mais recente da organização aponta 2.371 casos da doença em 24 países. O relatório, divulgado às 15h de ontem não inclui os quatro casos confirmados no Brasil.
Segundo o balanço da OMS, a gripe causou 44 mortes --42 no México e duas nos Estados Unidos. Apesar do aumento de 29 para 42 mortes no México, que havia sido informado na quarta-feira, o governo mexicano afirmou que o pior da epidemia de gripe suína já passou e baixou o alerta nesta quinta, permitindo a reabertura de estádios, bares e prédios públicos.
O nível de alerta pela gripe suína permanece no nível 5, que indica uma pandemia iminente. A contenção da transmissão do vírus, que, segundo a OMS, permanece restrita à América do Norte, levou a OMS a rejeitar elevar o alerta para o nível máximo, seis.
Classificações
São consideradas suspeitas de ter a doença pessoas que tiverem febre alta repentina (acima de 38ºC) e tosse. Também podem estar acompanhadas de dor de cabeça, dores musculares e nas articulações ou dificuldade respiratória.
Além disso, o paciente deve ter apresentado os sintomas até dez dias depois de sair de países que reportaram casos pela influenza A (H1N1) ou ter tido contato próximo, nos últimos dez dias, com uma pessoa classificada como caso suspeito de contaminação.
São monitoradas pessoas que chegaram de países afetados, com febre não medida e tosse. De acordo com o ministério, o paciente também pode apresentar um dos sintomas apontados na definição de caso suspeito.
Também são monitorados viajantes procedentes de voos internacionais, nos últimos dias dias, de países não afetados pela doença e que apresentaram sintomas conforme definição de caso suspeito.

Acadêmica: Fabiane Giaretton

Um comentário:

  1. Ainda é de se admirar, a demora em tomar providências do nosso governo.
    Estive embarcando no aeroporto internacional do Rio semana passada e pude ver de perto a aflição das pessoas sem nenhum tipo de ajuda.
    Muitas pessoas desembracando de mascaras, andando pelo saguão do aeroporto e indo embora normalmente.
    Mais uma vez um problema e mais uma vez uma incapacidade.

    Amanda Braga

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