sábado, 16 de maio de 2009

Sadia e Perdigão fazem conferências, mas não falam sobre possível fusão

Executivos apresentaram resultados das empresas no 1º trimestre.
Mercado dá como certa fusão entre as duas empresas.

Em meio às expectativas do mercado sobre o possível anúncio da fusão entre as duas companhias, Sadia e Perdigão realizaram, nesta sexta-feira (15), conferências com analistas de mercado, mas não mencionaram o assunto.

Na conferência da Sadia, inclusive, o diretor de Relações com Investidores, Welson Teixeira Junior, afirmou logo no início da conferência em inglês para investidores que o assunto não seria abordado; em uma nova conferência à tarde, desta vez em português, tampouco se falou sobre o tema. Diretor presidente da Perdigão, José Antonio Fay também disse que o assunto não seria abordado.

Nos eventos, executivos das duas empresas apresentaram os resultados do primeiro trimestre deste ano, anunciados na véspera.

A Sadia teve prejuízo de R$ 239,196 milhões, revertendo o lucro de R$ 248,266 milhões registrado no mesmo período de 2008. Já a Perdigão terminou o primeiro trimestre com prejuízo líquido de R$ 226 milhões, uma piora frente ao resultado positivo em R$ 51 milhões entre janeiro e março de 2008.

Sobre o assunto, o executivo da Sadia apontou que já há sintomas de recuperação da demanda, e que espera a recuperaçõ do mercado e sua "volta a um caminho positivo". Fay, da Perdigão, ressaltou que “apesar de tudo” a empresa teve alta da receita e cresceu no mercado interno e externo, com um bom desempenho da área de lácteos. E disse esperar que, em três meses, tenha “notícias melhores”.

O mercado dá como certa a fusão entre as duas empresas, que criaria um gigante no setor de alimentos brasileiro. No final do mês passado, a Perdigão anunciou que havia reiniciado as discussões com a Sadia “com o objetivo de verificar a viabilidade de uma associação entre ambas as companhias".


Após o prejuízo de R$ 2,48 bilhões sofrido pela Sadia no ano passado, por conta de uma operação malsucedida no mercado de câmbio, a expectativa é de que a Perdigão fique com uma participação de 70% no capital da futura nova empresa, com o restante nas mãos da Sadia.

Fonte:G1
Acadêmico: Ronei Cazzarotto

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